PROJETO: CANTIGAS DE RODA/ MAIO /JUNHO/JULHO/AGOSTO/SETEMBRO 1º ANO ( 2º TRIMESTRE)




Projeto: " Cantigas de Roda" 

  • Ano de escolaridade: 1º ano do ensino fundamental
  • Professora: Karla Cristina Carrozzino Gaudencio                                                    
  • Ano: 2017

    6.2 Atividades do meio do ano em uma turma de 1º ano  (1º ano\2017)

     Atividades realizadas em  maio, junho, julho e agosto.

 

      Projeto: “ As Cantigas de Roda e os Animais”

     

            De acordo com as Cantigas, que são músicas que fazem parte da cultura brasileira, fomos trabalhando de forma interdisciplinar atividades do  conhecimento sociocultural (História e Geografia), natural (Ciências), lógico-matemático.

(Matemática|) e Linguagens (linguagem oral, aquisição da escrita alfabética e ortográfica, leitura e produção de vários gêneros textuais, Artes Plásticas, Música e Dança).

P.S: as atividades realizadas de forma coletiva foram às mesmas realizadas em folhas de atividades!

 

  • Justificativa: o interesse das crianças pelas cantigas cantadas na hora da rodinha e por um livro de cantigas que tinha no “Cantinho da Leitura”.
  • Tempo: maio, junho, julho, agosto e setembro.
  • Objetivo geral: resgatar as cantigas de roda que fazem parte da cultura brasileira nas brincadeiras cotidianas das crianças, proporcionar um  processo de aquisição da escrita alfabética e ortográfica prazeroso, lúdico e significativo para as crianças. Realizar esse processo de forma interdisciplinar, integrando outras disciplinas ao tema, como: Ciências, Matemática, História e Geografia, Artes Plásticas e Educação Física. Conhecer  outros gêneros textuais de acordo com o tema da cantiga, como: cantigas,  textos informativos, narrativos, poemas, bilhetes...

 

 

 

 

 

  • Objetivos específicos:
  • Português
  • Ler de forma memorizada textos de cantiga.
  • Produzir textos de cantigas.
  • Produzir um livro de cantigas.
  • Ler palavras destacadas do texto de forma global e relacionando fonema/grafema.
  • Desenvolver a leitura com fluência, compreensão e interpretação de texto.
  • Escrever palavras de acordo com suas hipóteses de escrita e de acordo com as intervenções em cada nível de escrita, auxiliando o aluno no avanço do processo da  leitura e escrita alfabética e ortográfica.
  •  Ler e  escrever palavras com sílabas simples e complexas.      Ler e produzir  frases e outros gêneros textuais que estão relacionados aos  temas das cantigas trabalhadas.
  •  Ler e escrever frases e textos com  estrutura frasal (espaços entre as palavras), uso de sinais de pontuação no texto, orientação espacial do texto e estrutura das cantigas ( versos, estrofes).
  •  Desenvolver a consciência fonológica, através do trabalho com rimas.
  • Matemática
  • Resolver situações-problemas envolvendo os temas das cantigas de roda.
  • Realizar operações matemática de adição e subtração.
  •  Identificar informações em tabelas e gráficos.
  •  Ampliar o sistema de numeração decimal para a ordem das dezenas, até a centena, contando e escrevendo de 10 em 10 até 100.
  • Ampliar o sistema de numeração decimal, escrevendo em sequência numérica  até 50.

 

 

 

 

 

 

  • Ciências        
  • Conhecer as características dos animais e as classes a que pertencem conhecer o lugar que vivem (habitat), como se alimentam, como nascem (mamíferos ou ovíparos), outras curiosidades sobre a vida animal, animais que se camuflam, como se defendem...   
  • Conscientizar os alunos em relação preservação do meio ambiente.
  •  Conscientizar dos problemas de poluição e falta de serviços públicos no lugar que mora: falta de saneamento básico, lixo na rua, rios poluídos, desabamentos de terra, devido à falta de vegetação.
  • Conscientizar os alunos quanto ao respeito aos animais.
  •  Promover atitudes de respeito e cuidado aos animais domésticos e selvagens.
  •  Classificar animais domésticos e selvagens.
  •  Conhecer os animais que vivem no mar e classificá-los, quanto as suas características, agrupando-os.
  •  Pesquisar sobre os animais do fundo do mar e escrever a ficha técnica.
  •  Pesquisar e realizar experiências sobre como os peixes respiram embaixo d’água.

 

  • Geografia
  • Localizar sua moradia no espaço geográfico, percebendo o que tem próximo da sua casa, o ponto de referência (lugar conhecido por todos) para localizar sua casa mais rapidamente.
  • Conhecer o seu endereço:  nome da rua em que mora, nº da sua casa, nome do bairro, da cidade, do Estado.
  •  Representar sua casa por fora e por dentro ( cômodos).
  •  Conhecer diversos tipos de moradias.
  • Conscientizar os alunos quanto as diferenças sociais e que toda a pessoa tem  o direito a moradia e  a viver em moradias com condições adequadas.
  •  Desenvolver nas crianças valores de solidariedade humana.
  •  Desenvolver o pensamento crítico e reflexivo sobre realidade social atual.

 

  •   História   
  •   Pesquisar quais brincadeiras e cantigas seus pais e avós costumavam brincar no tempo deles e resgatar essas brincadeiras na escola.

 

 

 

  •  Artes Plásticas
  • Realizar desenhos, pinturas, dobraduras, atividades de recorte e colagem com os temas das cantigas de roda.
  • Desenvolver a coordenação motora fina.
  • Desenvolver a criatividade e sensibilidade artística.

 

  •   Educação Física ( Psicomotricidade)
  • Realizar várias brincadeiras e cantigas da cultura brasileira, desenvolvendo a coordenação motora ampla, o equilíbrio, atenção, a interação social, respeito às regras de convivência, orientação espacial : direita,, esquerda, atrás na frente, dentro , fora, longe, perto, em cima, embaixo...

 

 

 

 

  •       Metodologia

            É solicitada uma pesquisa sobre as cantigas de roda do tempo dos pais e avós e depois as crianças cantam na roda. Realizamos uma lista de cantigas ( texto coletivo). As crianças relatam as cantigas pesquisadas e cantadas.  Trabalhamos a aquisição escrita alfabética e ortográfica, fazendo perguntas que façam as crianças refletirem sobre  a escrita.  Tais  como:

            - Que letra começa a palavra “barata”? Quantos pedacinhos têm? Como se escreve a sílaba “BA”?

            Escrevemos o texto da cantiga: “A Barata diz que tem” e pedimos para as crianças lerem junto com a professora ou se forem alfabéticas, sozinhas. Destacamos a palavra “BARATA” (circular a palavra principal da cantiga). Ex: “BARATA”. A criança localizará pela letra, sílaba inicial,  letra final e globalmente. Pedir para circular outras palavras “BARATA” no texto e contar quantas palavras as crianças acharam. Perguntar quem achou mais palavras “BARATA”.  Essa atividade é apropriada para alunos nos níveis pré-silábicos e silábicos de escrita, pois alunos nesta hipótese de escrita apresentam grande capacidade de memorizar as palavras globalmente. Solicitar também, para circular algumas preposições  e verbos (ações), a fim de que as crianças percebam que não são só substantivos concretos que são palavras e que existem palavras com duas letras. Ao escrever e ler no cartaz a criança perceberá a orientação espacial do texto (da esquerda para a direita), além da estrutura frasal ( espaço entre as palavras na frase e que esta termina com ponto final ou outros sinais de pontuação). Também trabalhamos a rima ( palavras que terminam com som parecido)e perguntando o que rima com filó, por exemplo.

            Os alunos em níveis alfabéticos de escrita escrevem o texto\poesia: “A Barata diz que tem” no cartaz e depois individualmente. Os alunos em níveis pré- silábicos e silábicos poderão escrever do seu jeito e ser ajudado pela professora e por outros alunos da sala.  Os alunos também podem usar letras móveis.

            É solicitado aos alunos para relatarem o que sabem sobre a barata e a produziram um texto coletivo sobre esta, a professora é a escriba se os alunos estiverem nas hipóteses silábicas e pré-silábica de escrita, se tiver alunos alfabéticos, estes a mesmos escrevem e os pré-silábicos e silábicos recebem ajuda destes.

            É enviada uma pesquisa sobre “A Barata” com perguntas sobre o que querem descobrir sobre esta e produzem outro texto coletivo e informativo com as descobertas sobre a barata.

            As crianças escrevem uma lista de insetos que tem as mesmas características que a barata. Ao se trabalhar desta forma as crianças, vão relacionando as letras e as sílabas  iniciais dos nomes dos animais, contando nos dedos quantos pedacinhos (sílabas) tem cada nome. Por exemplo, perguntamos quantas sílabas tem "JOANINHA" e as crianças contam nos dedos e respondem quatro, depois perguntamos com que letra começa, as crianças respondem "J", percebendo  o som desta letra e relacionando ao nome de algum aluno da sala:  "J" de" JULIA  e outras palavras. Perguntamos: - E como se escreve o primeiro pedacinho,  a sílaba "JO"? A crianças respondem "J" com "O", também perguntamos as sílabas mediais e finais, mas destacamos somente a primeira sílaba que é escrita em vermelho. São aprendidas as sílabas simples e complexas no contexto da lista de insetos. O objetivo desta atividade, além de agrupar animais com as mesmas características, é ampliar a consciência fonêmica dos alunos, fazendo-os perceber o som de várias letras e sílabas iniciais, que são destacadas em vermelho, mas também a formação da palavra, com a participação ativa dos alunos na aquisição da escrita.

            Escrevemos uma lista de palavras que começam com o som da letra  ‘B” de BARATA.  O objetivo desta lista é que as crianças percebam o som inicial da letra “B” das palavras. No entanto , não é a professora que dita as palavras , são as crianças. Depois contam  nos dedos quantas sílabas tem” BARATA (3 sílabas\pedacinhos). É dito a elas que cada vez que abrem a boca quando falam a palavra, sai um pedacinho, uma sílaba. Nesta atividade estamos intervindo na hipótese do aluno no nível  pré-silábico, pois este começa a perceber que as palavras são compostas por pedaços ( sílabas) e avançam para a hipótese silábica , mas em sua lógica,  cada sílaba é uma letra. Essas crianças  começam a desenvolver a consciência fonêmica, percebendo a relação fonema/grafema.  A sílaba é construída pela criança. Ao perguntar que letra começa "BOLA" e pedir para contar  quantas sílabas (pedacinhos ) tem e depois perguntar como escreve a primeira sílaba “BO”, ela mesma relaciona o som da consoante “B” e da vogal “O”. A criança relaciona  os sons da letra "B",   percebe que as vogais são a base da sílaba e que a consoante precisa do som destas para ter voz (som). A segunda sílaba "LA" também  é falada, sempre perguntando ao aluno, fazendo este refletir sobre a escrita.

            A sílaba nunca transmitida pelo adulto, mas construída logicamente pela criança e portando aprendida!  As sílabas iniciais da lista ficarão em vermelho, destacando o grupo de sílabas da letra “B”, as crianças percebem as sílabas, não como pedaço soltos , mas como fazendo parte das palavras. Crianças com hipóteses pré-silábicas e silábicas ainda apresentam dificuldades em compreender pedaços (sílabas isoladas). Os objetivos desta atividade é a consciência fonêmica do som da letra "B" e o grupo de sílabas formado na composição da palavra.

·         As atividades individuais podem ser realizadas da mesma forma, com letras móveis, como por exemplo: leitura do texto da cantiga, produção do texto da cantiga, escrita dos insetos, frases ou textos informativos sobre a barata e outros insetos, escrita de palavras que iniciam por “B”, leitura de palavras que iniciam por “B”, lendo as sílabas iniciais  e ligando aos desenhos, leitura de nomes de insetos, percebendo a letra, sílaba inicial, final, ou mesmo começando a relacionar fonema/grafema, pois a criança faz relações e vai construindo a leitura e escrita, devido a grande exposição de situações de leitura e escrita  (ambiente letrado) a interação com a professora e os outros alunos.

·          Recursos materiais:  papel 40 kg, canetinha, lápis de cera ou de cor, folhas A4, tintas, colas, televisão, internet, livros informativos, livro de cantigas, histórias de animais.

·           Avaliação:

         As crianças apresentaram grande interesse e participação nas atividades, por serem prazerosas e significativas. Avançaram rapidamente no processo de leitura e escrita por ser um processo prazeroso, avançando em  maio a maioria da turma   para   os níveis silábico-alfabéticos e alfabéticos,  muitos lendo e escrevendo com sílabas simples e complexas,  lendo com fluência ,compreensão e produzindo pequenos textos.

·         Não é só saber ler e escrever, é ler vários gêneros textuais com fluência, interpretando e compreendendo textos, é produzir diversos gêneros textuais de forma que sejam compreendidos por quem os lê. É saber fazer uso social da escrita, refletindo de forma crítica, quanto a realidade social e política. É ter conhecimento dos seus direitos e deveres como cidadão.

 

 

·          Atividades pedagógicas de cada cantiga:

 

·         Atividades pedagógicas com a cantiga: “A Barata diz que tem”.

 

·         Atividades interdisciplinares: Português, Ciências, Artes Plásticas, Dança e Música.

 

·         Texto coletivo sobre o que sabem sobre a barata.

 

·         Pesquisa com perguntas formuladas pelas crianças e outras acrescentadas pela professora.

 

·          Texto coletivo sobre as descobertas sobre a barata.

 

·          Leitura e escrita dos nomes de insetos (uso de figuras). Conversa sobre outros insetos.

 

·         Lista de palavras que iniciam por B. Destaque das sílabas iniciais. Leitura e escrita.

 

·          Produção de textos informativos  e frases  sobre a barata.

 

·          Produção  de texto e leitura  da cantiga: “A Barata diz que tem”

 

·          Selecionar para o livro de cantigas.

 

 

 

·            Atividades pedagógicas com a cantiga: “Atirei o Pau no Gato”.

·           Cantar na roda a primeira versão: “Atirei o pau no gato” e perguntar se está certo atirar o pau no gato, maltratar os animais. Cantar a 2ª versão: “Não atire o pau no gato”.

·         Produção do texto/cantiga de forma coletiva e depois individual. Cada criança escreve um verso. Leitura coletiva e na folha individual. Circular a palavra “GATO”  e palavras que rimam. Leitura global da palavra e depois fazer a síntese. Contar pedacinhos (sílabas). Letra inicial. Soletrar e ler a 1ª  sílaba e 2º sílaba.

·         Estrutura do gênero “cantiga”; versos, estrofes.

·         Conversa sobre o texto. Devemos maltratar os animais.

·          Texto coletivo e individual. Gênero: informativo sobre os cuidados com os animais domésticos. Ilustração (desenho das crianças abaixo do texto).

·          Lista de animais de animais domésticos e selvagens.

·           Lista de animais mamíferos.

 

 

·         Atividades pedagógicas com a cantiga: “Jacaré passeando na lagoa”.

 

·          Atividades interdisciplinares: português, ciências e artes.

·          Cantar a cantiga e dançar.

·          Produção da cantiga de forma coletiva e individual.

·          Conversa sobre o jacaré/características.

·           Lista de répteis.

·          Texto informativo sobre o jacaré do pantanal. Leitura e compreensão de texto.

·           Conversa sobre animais em extinção como jacaré.

·          Pesquisa de animais em extinção. Textos e figuras.

·         Ficha técnica.

·          Conversa sobre atitudes que devemos ter para preserva as florestas e animais selvagens.

·         Lista de palavras que iniciam por “J” de jacaré. Atividades de leitura e escrita.

·         Atividade com mosaico do Jacaré.

·         Selecionar texto para o livro de cantigas.

 

·         Atividades pedagógicas com a cantiga: “Peixe – Vivo”.

 

·         Atividades interdisciplinares: Português, Ciências, Matemática e Artes Plásticas, Música e Dança.

 

·         Leitura da cantiga/ texto lacunado ( completar com palavras do texto): “Peixe Vivo”/Leitura , destaque das palavra “PEIXE”, contar quantas achou.

 

·          Produção da cantiga: Peixe Vivo. Selecionar para o livro de cantigas.

 

·        Destacar (circular palavras que rimam).

 

·        Lista de palavras que iniciam com P. Leitura e escrita.

 

·        Leitura do poema:  “O Xaréu”. Conversa sobre o poema. Circular a palavra “Xaréu”. Levar a foto do peixe e colar na letra  “X” do alfabeto.

 

·        Lista de palavras que iniciam com "X" . Leitura e escrita.

 

·        Textos informativos. Pesquisas sobre os animais marinhos preferidos. Texto informativo sobre o peixe-palhaço e atividade de compreensão de texto.

 

·        Ficha técnica do peixe-palhaço

 

·         Classificação dos animais marinhos, conforme as características.

 

·        Lista de animais marinhos/Leitura e escrita dos nomes desses animais (sílabas simples e complexas).

 

·        Dobradura do peixe, pintura do mar com tinta guache.

 

·        História e filme: “Procurando Dory". Escrever nomes dos animais marinhos do filme. Escrever  frase ou pequeno texto sobre um dos animais.

 

·         Pequenas histórias sobre os animais marinhos (leitura).

 

·         Desenho e produção de frase ou texto sobre as histórias.

 

·        Criação de histórias.

 

·         Documentário sobre o fundo do mar.

 

·        Desenhos dos animais marinhos produzidos pelas crianças.

 

·        Livro de enciclopédia de Educação Infantil.   

 

·         Figuras de animais marinhos. Depois da escrita dos nomes, ler estes e colar ao lado das figuras. Conversa sobre cada animal mostrado na roda.

 

·        Tabela e gráfico dos animais marinhos. Votação dos animais marinhos preferidos. Situações problema. Perguntas sobre o gráfico. Situações-problemas. Operações matemáticas de adição e subtração.

 

·         Experiência para ver se tem ar na água. Colocar o copo em uma bacia em pé e ver que não entrará água, por causa do ar, se virar o copo entra água.

 

·        Conversa e texto sobre atitudes que devemos ter para não poluir as águas dos rios e mares.

 

·        Pintura do mar poluído e não poluído. Colagem de lixo no mar poluído.

 

 

 

 

·         Atividades pedagógicas com a cantiga: “Fui morar numa casinha.”

·        Cantar e dançar a cantiga.

·         Produção da cantiga de forma coletiva e individual.

·        Leitura da cantiga. Dobradura da casa e escolher para desenhar: uma casinha cheia de     cupim, uma casinha cheia de princesinhas ou uma casinha cheia de morceguinhos.

·        Atividade com texto lacunado. (Completar com palavras que faltam na cantiga)

·         Destaque da palavra “casinha.”

·        Conversa sobre a casa. Para que serve? Tem gente que não tem casa? É direito de todos terem uma casa? Como é a sua casa? Desenhar? Onde se localiza sua casa,  (endereço). Nome da rua, nº da casa, fica perto de um lugar conhecido para as pessoas acharem (ponto de referência). Qual o nome do bairro, da cidade que fica a sua casa? Para que serve o endereço? Falar que precisa deste para as cartas  chegarem às nossas casas e que precisamos do endereço para localizar a casa das pessoas.

·        Desenhar suas casas por dentro (cômodos) e por fora. Mostrar na roda e concluir que as casas são diferentes.

·         Pesquisar diferentes tipos de moradias. Escrever nomes das moradias e escrever frase sobre o direito a moradia.

·         Conversar sobre o direito de ter moradias  e de viver em lugares com saneamento básico.

·          Pesquisar doenças causadas pela falta de saneamento básico.

·        Produzir texto informativo sobre o mosquito da dengue e ações de prevenção ao mosquito

·        Selecionar texto para o livro de cantigas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 











Iniciamos cantando a cantiga: " A barata diz que tem ". Colocamos o CD e cantamos na roda.








B  b
BARATA
BELA
BICA
BOLA
BURRO
BRASIL
BRUXA
BLUSA






















Resultado de imagem para TEXTOS INFORMATIVOS SOBRE O JACARE PARA CRIANÇAS



 CANTIGA: "PEIXE  VIVO"A
ANIMAIS MARINHOS
















Vídeo sobre relatos e leitura dos nomes dos animais marinhos.









E. M .  PROFESSOR    ANDRÉ    TROUCHE
NOME:__________________________________________________________________________
DATA:___________________________________________________________________________

1-      LEIA  O TEXTO  E CIRCULE  O NOME  PEIXE –PALHAÇO E  OUTRAS PALAVRAS COM “ LH”

O   PEIXE- PALHAÇO
            O  PEIXE – PALHAÇO    É    COLORIDO    E  NÃO   GOSTA   DE VIVER   EM  CARDUMES. ELE  VIVE  NOS    CORAIS   E    ESCOLHE   A ANÊMONA  COMO   CASA.   AS   ANÊMONAS  QUEIMAM   OS    PEIXES, MAS  NÃO  QUEIMA  O   PEIXE – PALHAÇO.  ELE   BOTA   SEUS  OVOS  NELAS.   
            O  PEIXE  -PALHAÇO  NÃO   DEIXA  O  PEIXE-BORBOLETA   COMER   A   ANÊMONA.  ELE  COME    CAMARÕES, ALGAS  E PLÂNCTON.  O PEIXE - PALHAÇO  É  O  NEMO !


COMPREENSÃO  DO  TEXTO

1)    POR  QUE    O   PEIXE – PALHAÇO  ESCOLHE A  ANÊMONA  COMO   CASA ?
____________________________________________________________________________________________________________________________
2)    QUÊ  TIPO DE TEXTO  É  ESTE? MARQUE UM   “ X”  NO NÚMERO:
1)     POESIA              2)  CANTIGA       3)  NARRATIVO      4) INFORMATIVO







NOME:____________________________________________________________________________________________________________________________________
DATA:_______________________________________________________________

DESENHE  DO  ANIMAL MARINHO























FICHA  TÉCNICA  DO ANIMAL MARINHO

NOME:______________________________________________________
CLASSE ( GRUPO DE ANIMAL):______________________________
LUGAR   QUE  VIVE:______________________________________________
ALIMENTAÇÃO:__________________________________________________
CARACTERÍSTICAS:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
























CANTIGA: " FUI  MORAR  NUMA CASINHA"
CONVERSA SOBRE A CASA, LOCALIZAÇÃO DA SUA CASA/ENDEREÇO/MAPA
TIPOS DE MORADIAS/CONVERSA CONDIÇÕES DE MORADIA  E DIREITO DE MORADIA.







2.3 Intervenções pedagógicas e propostas de atividades de acordo com os níveis conceituais de escrita:

     Nestas atividades as crianças sentam em duplas ou em grupos de seis alunos que apresentam níveis conceituais de escrita próximos, pois se forem níveis de aprendizagem muito distantes não haverá mediação na zona de desenvolvimento proximal, tais como: pré-silábicos com silábicos e silábico-alfabéticos com alfabéticos.
 A professora questiona e as crianças dialogam entre si suas hipóteses. Elas refletem sobre a aquisição da escrita alfabética. O diálogo e troca de conhecimento são fundamentais para o avanço das crianças no  processo de ensino-aprendizagem. 
Apesar de serem propostas atividades para cada nível conceitual, não quer dizer que as atividades devam ser diferentes, podem ser as mesmas, no entanto as intervenções que irão ser de acordo com o nível conceitual da criança, atuando na zona de desenvolvimento proximal. As propostas de atividades são propostas em dois grupos, unindo-se os níveis próximos de escrita, tais como: pré-silábicos com silábicos e silábico-alfabéticos com alfabéticos.
 Para crianças em níveis silábico-alfabéticos e alfabéticos, pode-se pedir para em uma atividade de autoditado que elas escrevam os nomes dos desenhos e para crianças em níveis pré-silábicos e silábicos, que elas escrevam a letra inicial. Em uma cruzadinha as crianças em níveis pré-silábicos e silábicos podem consultar um banco de palavras e as crianças em níveis silábico-alfabéticos e alfabéticos não necessitarão desse recurso. Os silábico-alfabéticos e alfabéticos podem ler um texto memorizado (poesia, cantiga, parlenda...) e os que estão em níveis pré-silábicos e silábicos,  podem acompanhar a leitura junto com a professora, circulando a palavra pedida, reconhecendo-a  através da letra inicial e final e   através da memorização , pois  são palavras destacadas e colocadas no alfabeto ou em listas de palavras, às quais foram escolhidas pela turma para estudo de algum tema das áreas de Ciências Naturais ou Sociais.

















·         Didática para os níveis pré-silábicos de escrita (níveis: I e II)

·         Dividimos em um esquema básico em três tipos de intervenção que ocorre
forma concomitante:

·         Palavras
·         Associação palavra x objeto
·         Memorização global de palavras
·         Análise de letras nas palavras


·         Letras
·         Aspectos sonoros: através de  iniciais de palavras significativas.
·         Aspectos gráficos. (Nesta hipótese de escrita, as crianças escrevem com a letra de forma maiúscula, por razões que irei relatar posteriormente, mas mostramos também a letra de forma minúscula e cursiva).
·         Distinção entre letras e números.

                                     

·         Textos
·         Aspectos semânticos: discurso oral x  texto escrito, imagem- escrita, suportes de texto.
·         Aspectos gráficos: de letras e de palavras, distribuição espacial dos textos.

                                                                              (PILLAR GROSSI, 1990, P.160)





















·         Didática para crianças em nível silábico de escrita

·         Palavra
Ênfase sobre a análise da primeira letra no contexto da primeira sílaba.
Contraste entre palavras memorizadas globalmente e a hipótese silábica: contagem de letras, desmembramento oral de sílabas e hipóteses de repartição de palavras escrita.

·          Letra
Reconhecimento do som das letras pela análise da primeira sílaba de
palavras.
·         Prosseguimento do estudo das formas e da posição das letras.
(Nesta hipótese de escrita, as crianças escrevem com a letra de forma maiúscula, por razões que irei relatar posteriormente, mas mostramos também a letra de forma minúscula e cursiva).

·          Texto
Uso preferencial de textos  cujo conteúdo já está memorizado de antemão, para leitura.
Proposição de localização de qualquer palavra no  texto, incluindo verbos e partículas
pequenas como artigos, proposições etc.
                                                             


·         Propostas de   atividades pedagógicas para alunos com hipóteses pré-silábicas e silábicas de escrita

·         Atividades com nomes dos alunos
·         Leitura global dos nomes 
·         Atividades com as letras iniciais e finais dos nomes dos alunos.
·         Todo dia apresentar o alfabeto da sala. É importante cantar uma música do alfabeto, pois é lúdico e as crianças aprendem mais com música, por ser significativo. 
·         Confeccionar um alfabeto com nomes  dos alunos e palavras significativas de acordo com os temas de interesse das crianças.

·         Atividades com letras iniciais das palavras significativas sejam elas vogais e consoantes.

·         Completar nomes e palavras significativas com letras e sílabas iniciais.
·         Completar palavras com as vogais iniciais e  as que  faltam nas sílabas.
·         Relacionar outros nomes que iniciam com "M" de Maria , por exemplo. Fazer uma lista e pedir que as crianças relatem. Destacar letra e sílaba inicial em vermelho. As sílabas nunca são isoladas. Crianças em níveis pré-silábicos e silábicos apresentam  muita dificuldade em  compreender sílabas isoladas e sem contexto.


·         Utilizar textos  como a  parlenda: “Macaco foi à feira” e destacar (envolver) a palavra “macaco” (reconhecimento pelas letras iniciais e finais e memorização global da palavra). Colocar no alfabeto palavra associada à figura.  Será um contraste com a hipótese silábica e a palavra memorizada, fazendo a criança refletir sobre sua escrita. O mesmo se faz utilizando os nomes dos alunos, que são palavras significativas.
·         Pedir  pesquisa sobre  o que inicia com as letras do nome.
·         Pedir pesquisa sobre rótulos que já sabem ler .
·         Atividades com textos coletivos (descrição da nova amiga da sala /boneca feita pelos alunos,  texto instrucional de alguma brincadeira, relato de um passeio, receita) em que as crianças relatam o texto  e o professor é o escriba, depois de certo tempo elas mesmas querem escrever nos cartazes.  Elas gostam muito e até disputam para escrever. 
·         Textos de memória, como cantigas, parlendas,  e outras músicas infantis, como poesias de Vinicius de Moraes, Bia Bedran, Palavra Cantada...
·         Cruzadinhas. Atividade para crianças na hipótese silábica com consciência sonora, pois de acordo com sua hipótese ( uma letra para cada sílaba), irá sobrar quadrados. A criança muitas vezes pede auxílio à professora ou a um aluno alfabético. A professora a fará refletir com perguntas e geralmente a própria criança relaciona a letra que está faltando e vai caminhando para o nível silábico–alfabético ou alfabético.
·         Caça-palavras, mesmo não sabendo ler, muitos acham a palavra, realizando a leitura global ou pareando as letras. Os alfabéticos e silábico-alfabéticos leem decodificando.
·         Parear as letras  (igual com igual), usando as letras móveis.
·         Histórias (textos narrativos) que recontam e reescrita das histórias.
·         Outros gêneros textuais, que surgirem de acordo com os temas ou projetos trabalhados, como: contos de fadas, bilhetes, convites, textos informativos, etc..
·         Atividades em que as crianças percebam a função dos números, tais como: calendário (diariamente) contagem dos alunos (diariamente), relação/quantidade numeral, através de parlendas  e músicas como: “A galinha do vizinho bota ovo amarelinho e “Indiozinhos ”.
·         Rotina da sala  com figuras e palavra (pode usar um relógio de madeira e ir mostrando as horas das atividades). As figuras são necessárias, pois muitas vezes existem crianças autistas e com outras necessidades especiais.
·         Lista de palavras de algum tema trabalhado, utilizadas como banco de palavras para as crianças consultarem. Ex:  personagens da Bela e a Fera, partes do corpo, ingredientes de uma receita, animais marinhos, animais mamíferos, animais domésticos  e selvagens, cantigas de roda, brincadeiras preferidas... 
·         Desenho e escrita espontânea ( hipóteses de escrita) sobre estas listas. 
·         Uso de jogos e letras móveis. Consultar as listas e alfabeto para formar palavras.








·         Didática para  crianças no nível silábico-alfabético de escrita

       A hipótese silábico-alfabética é na realidade um conflito de passagem, segundo Pillar Grossi (1990, p.53) , pois este nível não encerra atributos de uma estrutura e portanto não é um nível psicogenético. Na realidade a criança já está no nível alfabético de escrita, no entanto há crianças que estão em meio há um processo, estão em conflito psicogenético e  ora escrevem na hipótese silábica, utilizando uma letra para cada sílaba, ora, escrevem alfabeticamente, relacionando fonema\grafema, escrevendo a sílaba na forma convencional, pois é um processo em que há avanços e recuos, ocorrendo transição entre os níveis ou estágios.
      Algumas, já estão praticamente alfabéticas, mas às vezes escrevem algumas sílabas da forma silábica, porém, quando perguntamos, respondem rapidamente, pois já leem. A maioria das crianças que estão nessa hipótese não lê ainda e confundem o som de várias letras, estão em um  processo mais lento. Precisamos intervir em suas hipóteses para que elas leiam. Ainda é necessário o trabalho com a relação fonema/grafema de letras e sílabas e a leitura de sílabas das palavras (iniciais, medianas e finais).É necessário pedir para que leiam o que escreveram , à fim de que percebam a letra que está faltando.
O incentivo a leitura de livros de diversos gêneros textuais é o mais importante nesta fase. Muitas vezes a leitura ainda é pausada e lenta, por isso é indicado livros com textos curtos ainda. É importante a compreensão e a interpretação, além da leitura, pois ler não é só decodificar. Os textos apresentam todos os tipos de sílabas (canônicas e não canônicas) e as crianças vão aprendendo a ler, enquanto leem. Não há textos cartilhados sem sentido, como no método silábico, que iniciam com uma gradação  das sílabas canônicas (simples, tipo consoante /vogal ) e depois para as não canônicas (complexas, com encontros consonantais, dígrafos, sons nasais etc.). Na realidade essa complexidade é pensada pelo adulto, pois as crianças neste nível de escrita podem perfeitamente com as informações da professora, irem percebendo certas regularidades e irregularidades ortográficas de nossa língua, se for  informada em momentos  de produções de textos coletivos, listas de palavras e leitura de gêneros textuais.


·         Didática para  crianças no nível alfabético de escrita

         Quando as crianças avançam para o nível alfabético, estas começam a ler de forma convencional, umas silabando e outras de forma fluente. É necessário propormos muitas atividades com leitura para que desenvolvam a fluência e a compreensão dos textos. Neste nível aparecem as primeiras junturas de palavras (quando as crianças escrevem várias palavras emendadas), assim como segmentações (separam as palavras em sílabas). Muitas vezes as crianças não separam as palavras na frase , porque pelo ritmo e entonação da voz, elas acham que está tudo junto. Temos que mostrar que na frase uma palavra fica longe da outra e falar que colocamos o espaço de um dedinho entre uma palavra e outra. Uma das maneiras é mostrar a criança que quando dá para colocar uma palavra entre duas que estão juntas, ela tem que separá-las. Por exemplo: Ocachorro O famintocachorro ou perguntar : -Faminto é uma palavra? E cachorro é a mesma palavra que faminto ou é outra palavra? Que certas classes gramaticais, como artigos definidos, indefinidos e pronomes acompanham as palavras. Quanto às segmentações, propomos que a criança leia o que escreveu e enquanto lê, ligamos as sílabas com lápis, mostrando que na palavra estas são juntas. Mostramos também no quadro coletivamente, escrevendo nestes, exemplos de alguns alunos.
            No nível alfabético as crianças escrevem de forma fonética, isto é, a sua escrita é relacionada ao som que ouvem e então enfrentam as questões ortográficas. Geralmente o número de fonemas é igual ao número de letras. Por exemplo: /o/v/o, tem três letras e três fonemas. Já na palavra “chuva”, isso não ocorre, porque o dígrafo “ch” representa o som do /x/, apresentando quatro fonemas /x/u/v/a e cinco letras. A criança começa a descobrir questões que a colocam em dúvida se palavra é com “x” ou “ch”, pois tem o mesmo som. Começa a pensar em questões de que existem letras que representam vários sons. A letra “x” pode ser representada pelos sons das letras e dígrafos:  ch, z, x, s e ks . Como por exemplo: xadrez, exame, xale, excursão, táxi. Nesta última palavra o "x" é dífono, isto é , simboliza o som das duas letras, que estão em negrito (/t/á/k/i/s/i). Assim como, um mesmo fonema pode representar o som de várias letras. Por exemplo: O fonema /z/, pode ser representado pelas letras: s, z, e x. Como por exemplo :asa, azar, exame.
            É necessário enfatizar os grupos de dígrafos (ch, nh, lh, rr, ss, etc.), entre estes aqueles que representam vogais nasais ( an, en, am, em, etc.), encontros consonantais ( br, cr, dr, bl, cl fl, etc.), encontros vocálicos orais e nasais , sem ainda ser necessário que as crianças classifiquem com nomenclaturas esses encontros. Separações e junções de sílabas, acentuação e pontuação. Em relação ao ensino da gramática, como verbos (ações), nomes próprios, comuns e coletivos (substantivos) palavras que dão características e qualidades aos nomes (adjetivos), sinônimos/ antônimos, plural, feminino/masculino e aumentativo/diminutivo, é necessário, pois cada vez que produzimos e revisamos um texto, fazemos escolhas linguísticas- acionando nosso saber gramatical. O estudo dos aspectos gramaticais precisa ser visto como um instrumento por meio do qual o aprendiz poderá aperfeiçoar o uso que já faz da língua, melhorando sua capacidade de compreender e produzir textos em diferentes situações de comunicação oral e escrita. Existem, basicamente, dois tipos de atividades de reflexão sobre a linguagem que podem ser realizadas: as epilinguística e as metalinguísticas.
         Essas atividades, no entanto, diferenciam-se quanto aos objetivos a que visam atingir. Uma está mais ligada aos recursos empregados em situações de interpretação e produção de textos, e a outra, à descrição dos elementos linguísticos.
           De acordo com Geraldi ( 2002, p.23-25), as atividades epilinguística resultam de uma reflexão que torna os próprios recursos expressivos como seu objeto, enquanto as atividades metalinguísticas são aquelas que tornam a linguagem como objeto não mais enquanto reflexão vinculada ao processo interativo, mas conscientemente constroem uma metalinguagem sistemática com a qual se fala sobre a língua.
            Nos anos iniciais o trabalho de reflexão sobre a língua deve ser introduzido com as atividades de natureza epilinguística. Pode-se também, introduzir de maneira progressiva as de natureza metalinguística, desde que estejam didaticamente organizadas, de modo a contribuir para o aperfeiçoamento da expressão oral e escrita.
       Deste modo não é proibido empregar nomenclaturas. O que não se deve fazer é sobrecarregar o aprendiz com uma nomenclatura excessiva, descontextualizada e sem função, justificada pela tradição de apresentá-la. Devem-se apresentar o aprendiz apenas os termos fundamentais para abordagem dos conteúdos, a fim de facilitar a comunicação nas atividades de reflexão sobre a língua.
Podemos mostrar às crianças as regras ortográficas, porém ressaltar que não existe regra para tudo, por tanto quando temos dúvidas utilizamos o dicionário e a internet para correção e conhecimento do significado das palavras, além de muita leitura, pois assim gravamos como se escrevem muitas palavras.
      No nível alfabético, as crianças realizam a transição da letra de forma para a letra cursiva, além de atividades para o uso apropriado da letra maiúscula e minúscula ( letras maiúsculas são usadas em nomes próprios e inícios de frase e minúsculas em nomes comuns ).
       As atividades devem priorizar bastante a produção de textos que trabalhem a estrutura destes conforme o gênero ( narrativa, poesia, texto informativo, carta, bilhete, convite, etc.). É importante que as crianças aprendam a realizar textos com coesão, criatividade, desenvolvimento ( início , meio e fim), pontuação e palavras escritas de forma ortográfica. Devemos realizar a revisão dos textos, intervindo individualmente e mostrando com lápis as segmentações, junturas, repetições de palavras, uso de palavras sem necessidade, erros ortográficos e pontuação, assim como revisar coletivamente, escrevendo no quadro o texto de algum aluno para todos irem participando e aprendendo. É importante sempre avaliarmos a criatividade e coesão do texto dos alunos, elogiando suas produções para que os estimulem ainda mais. Explicar que se quisermos mostrar nossas produções para as pessoas, temos sempre que ler e reler nossos textos, corrigindo-os, para que fiquem compreensíveis para as pessoas que irão ler.
          Devemos realizar momentos de contação de histórias e depois promover conversa sobre esta. Estimular a leitura de livros da biblioteca da sala e da escola, levando-os para casa, pedindo que desenhem e escrevam a resenha desta em um caderno com pauta sobre a história. Realizar rodas de leitura, para as crianças contarem sobre os livros que levaram para casa. Realizar com regularidade leitura coletiva e individual (silenciosa ou um aluno começa a leitura e outro continua onde o outro parou). Neste caso devemos digitar a mesma história para todos. Propor uma atividade de artes plásticas ou cênica sobre a história.


·         Atividades pedagógicas  para  crianças que escrevem nos níveis:  silábico-alfabético  e alfabético:

·         Escritas espontâneas, ditados e autoditados de palavras com sílabas simples complexas.
·        Atividades com sílabas móveis. Leitura de sílabas. Formar palavras com as sílabas. Completar palavras com sílabas iniciais, medianas e finais. Separar sílabas das palavras e ler. Juntar as sílabas, contar  o nº de  sílabas. Nos níveis silábico-alfabéticos e alfabéticos já se pode trabalhar com sílabas isoladas e sílabas medianas e finais nas palavras, pois estas atividades já estão  na zona de desenvolvimento proximal de aprendizagem desses alunos. Atividades de palavras com sílabas complexas com mais constância do que nos outros níveis.  Lista de palavras com ortografia regular e irregular. Consulta de dicionário e no Google.   Ex: ce, ci, ç, ge, gi ,qua, que, qui, gua, gue, gui, rr ( som forte), r(som brando), ss( som forte), s( som brando), Sons nasais: palavras com til/( ã ,ãs, ão, õe, ões), vogais seguidas de “m” ou “n” ( an, am, en, em, etc.). Plural de palavras que terminam com “m” ( am, ans, em , ens). Também são sons nasais. Regra ortográfica: “m”, antes de “p” e “b” e a maioria das palavras terminam com “m”. Antes de vogais escrevemos a letra h. Dígrafos: nh, lh, ch, encontros consonantais ( br, cr, dr, fr, gr, pr, vr, bl, cl, fl, gl, pl, tl), vogais seguidas de “L” ( al, el), vogais seguidas de “s” ( as, es) vogais seguidas de “ z”( az ,es). Sons do “x” ( x=ch, x=z, x= s, x= ks, x= ss).         

·         Distribuição espacial do texto e orientação das frases.
·         Produção de textos e revisão destes. Trabalhar vários estilos discursivos, considerando a pontuação, ortografia, coesão textual e criatividade.   
·         Leitura de histórias para levar para casa, reescrever parte que mais gostou e recontá-las na roda ( caderno de histórias).  
·         Forca
·         Encontrar palavras dentro da palavra. Ex: SAPATO – PATO
·          Trocar a primeira letra da palavra, mudando o sentido desta. Ex: GATO, RATO, PATO, MATO, SAPO, etc.
·         Segmentar  pequenos textos, como: parlendas, quadrinhas, poemas. Entregar textos com palavras juntas e pedir para as crianças escreverem com espaços entre as palavras. Antes é necessário que leiam.
·         Produzir textos ou frases a partir de atividades com  artes plásticas ( recorte, colagem, dobradura, desenho, pintura, sucata, etc.)
·         Jogos e atividades que permitem a criança brincar e recriar com a linguagem
( acróstico, rimas, entre outros).
·         Recontar uma vivência, reportagem ou passeio e produzir texto.
·         Transcrição de diálogos e descrições.
·         Transcrição de receitas, brincadeiras e piadas.
·          Produzir um jornal com reportagens.
·         Escrever uma história a partir de uma imagem ou do desenho da própria criança..
·          Recorte de figuras e palavras para montagem de álbum  ou dicionário.
·         Utilizar jogos de alfabetização diversos. Ex: Bingo de letras e palavras ( nomes das crianças ou palavras de determinado campo semântico), jogo da memória
( figura/palavra ou figura/letra) , dominó( letra/figura ou palavra/figura). A escola pode comprar esses jogos ou podemos confeccioná-los com os alunos.
·         Escrever história a partir da sequência dos quadrinhos.
·         Classificação e seriação de palavras.
·         A leitura de palavras, frases e textos que as próprias crianças escreveram.
·         Leitura de revistas, bilhetes, convites  parlendas, cantigas, textos informativos de livros de pesquisas, narrativas (histórias de contos de fadas e de outros autores, como Ruth Rocha, Ziraldo...), receitas, listas, jornal...
·         Leitura, interpretação e compreensão oral e escrita dos diversos gêneros textuais citados anteriormente.
·         Texto lacunado ( completar palavras  que faltam no texto) , consultando banco de palavras ou o texto original.
·             Cruzadinhas.
·         Caça-palavras/ leitura de palavras e frases.
·         Textos enigmáticos ( com  desenhos).
·         Produção de um livro coletivo. Cada uma escrevendo uma parte da história, livro da vida ( escrita dos acontecimentos e projetos da sala), livro dos animais, dos dinossauros, dos planetas, receitas de alimentos saudáveis,  livro de cantigas, livro de poesias, livro de um conto de fadas etc...
·          
·         Lista de palavras de acordo com o tema ( campo semântico)
·         Leitura de textos fatiados. Ler  frases ou versos, organizar e colar.
·         Pintar  espaços entre as palavras.
·         Organizar palavras de uma frase, após ler. Organizar de acordo com os numerais que estão nas palavras.
·         Envolver palavras nas frases e contar o número destas.

Autora : Karla Cristina Carrozzino Gaudencio

Biografia

GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. 1ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.



























 

















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