Mediações pedagógicas de acordo com as hipóteses de escrita dos estudantes

 Os Níveis Psicogenéticos e Estruturais da Linguagem Escrita Pesquisados por Emília Ferreiro e Mediações pedagógicas de acordo com as hipóteses de escrita dos estudantes 


 Ao pesquisar como a criança reconstrói o sistema de escrita, ao se apropriar dessa linguagem, Emília Ferreiro observou quatro níveis de hipóteses: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético.


A orientação para se realizar o diagnóstico de escrita, é que se escrevam quatro palavras do mesmo campo semântico (animais, frutas, partes do corpo...) e uma frase, às quais sejam nesta ordem: uma polissílaba, uma trissílaba, uma dissílaba e uma monossílaba e uma frase relacionada a uma das palavras, no entanto não realizei assim, pois são turmas de  vinte e cinco alunos e muitas crianças demoram para escrever.   Para realizar a sondagem com a turma toda, é necessário umas duas semanas. São formados grupos de atividades diversificadas (desenho, massinha, mesa, jogos, livros, mesa de atividade escolar...). Chamo seis crianças na mesa de atividade escolar, primeiro desenham e depois chamo individualmente para escrever. Inicio com o tema sobre a “Identidade” e o “Corpo”, por isso as palavras são relacionadas a esses temas. No início do ano peço primeiro para desenharem o que gostam e não gostam e depois para deixá-las bem à vontade peço para escreverem do seu jeitinho,  digo que não tem problema se não sabem, pois quero saber o que já sabem sobre a escrita para ensiná-las. Então elas escrevem a vontade, sem bloqueios.


Depois das crianças escreverem é necessário pedir que leiam. No nível pré-silábico, elas passam o dedo direto na palavra, no nível silábico elas leem, de acordo com o número de sílabas. Se a palavra tem três sílabas, a criança irá ler colocando o dedo na letra que corresponde a cada sílaba. Ás vezes ela pode colocar quatro letras, porém no momento de ler ela irá ler até a terceira letra, pois a palavra tem três sílabas.


 No final deste texto estão os anexos com as atividades dos portfólios das crianças, às quais demonstram intervenções e atividades pedagógicas que atuam na zona de desenvolvimento proximal dos alunos, isto é de acordo com as hipóteses de escrita que estes apresentam em determinado momento do processo de leitura e escrita. A seguir as características de cada nível psicogenético pesquisado por Emília Ferreiro e a didática para cada nível de escrita, tendo como base teórica a autora Esther Pillar Grossi, Emília Ferreiro e Ana Teberosky. 


 


 


·Nível  de hipótese pré-silábico


 


    A hipótese pré-silábica se subdivide em duas hipóteses: pré-silábica I e pré- silábica II.


 


·         Características:


·         Pré-silábico I: é uma fase em que a criança ainda não diferencia desenho e escrita. Para ela o desenho é uma forma de escrita (fase icônica). Algumas crianças estão na fase das garatujas (rabiscos) e desenhos circulares, porém a criança sabe exatamente o que quer significa seu rabisco ou desenho circular, como por exemplo:   um círculo pequeno é ela mesma e um círculo grande, a mamãe. Outras apresentam desenhos mais definidos, como: casa, sol, carro...  Também imitam a escrita, desenhando ondinhas (letra cursiva) ou tracinhos (letra de forma), ou pseudoletras (símbolos que fazem alusão a letras). Elas observam atos de leitura e escrita e imitam esses atos, tentando grafar as letras.


Na hipótese desses alunos, somente se lê figuras, imagens e fotos, para elas é impossível se ler com letras.


Ex: o desenho do Pikachu representando o nome do desenho. (Figura 2.1)


Imitação da escrita com ondinhas (Figura 2.2)


                                                             


Pré-silábico 1 ( fase icônica, o desenho é uma forma de escrita).


Ex: o desenho do Pikachu representando o nome do desenho. (Figura 2.1)


 


 Nível de hipótese de  escrita Pré-silábico 1 

Imitação da escrita com ondinhas (Figura 2.2)


Pré- silábico II: neste nível já utilizam letras para escrever palavras, porém a criança não relaciona grafia à pronúncia (grafema\fonema) e escrevem quantas letras acharem necessário.


Apresentam realismo nominal (quanto maior o objeto, maior o número de caracteres). Ex: a formiga é pequena, então tem poucas letras, a baleia é grande, então tem muitas letras.


 Apresentam a hipótese  que  uma palavra tem que ter no mínimo três letras, pois palavras com duas ou uma letra não é palavra e não pode ser lida.


Muitas usam as letras do seu nome e mudam apenas a ordem, pois em sua hipótese palavras diferentes não podem ser iguais.


Escrevem números e letras, pois não distinguem suas funções, que um texto é escrito com letras e os números servem para contar e outras funções, por exemplo.


Exemplo: R.  começa a escrever o nome com as letras de forma espaçada em todo o espaço da folha. As letras se misturam com ondinhas e traços, uma imitação da escrita (no nível pré-silábico 1). Seria uma transição entre o níveis pré-silábicos 1 e  2. (Figura 2.3)


Transição entre os níveis de hipóteses de escrita  pré-silábicos 1 e 2.

 Exemplo: R.  começa a escrever o nome com as letras de forma espaçada em todo o espaço da folha. As letras se misturam com ondinhas e traços, uma imitação da escrita (no nível pré-silábico 1). Seria uma transição entre o níveis pré-silábicos 1 e  2. (Figura 2.3)

 


Exemplo do nível pré-silábico 2:  L. já sabe que tem que usar letras para escrever. AQDPAM= DESENHAR. (Figura 2.4)


 


Nível de hipótese de  escrita Pré-silábico 2 ( escrita com letras).

Exemplo do nível pré-silábico 2:  L. já sabe que tem que usar letras para escrever. AQDPAM= DESENHAR. (Figura 2.4)


 


 


Nível de hipótese silábico


Características:


 Percebe a relação entre a oralidade e a escrita (a pauta sonora, de que cada vez que se abre a boca sai uma sílaba).


 


Usa uma letra para cada sílaba.


 


Pode ou não fazer uso do valor sonoro (vogal ou consoante).


 


Determina o mínimo de três letras para ser considerada uma palavra. Em sua hipótese, é impossível escrever e ler palavras com duas ou uma letra.


Exemplo: DEGM= TELEVISÃO ( silábico sem valor sonoro). (Figura2. 5)


KBA= CABEÇA (silábico com valor sonoro) ( Figura 2.6)


 


Nível de hipótese de  escrita silábico sem valor sonoro.


Exemplo: DEGM= TELEVISÃO ( silábico sem valor sonoro). (Figura2. 5)


Nível de hipótese de  escrita silábico com valor sonoro (aluno com Transtorno do Espectro Autista)

KBA= CABEÇA (silábico com valor sonoro) ( Figura 2.6)


P.S: Muitas vezes ocorrem conflitos de passagens entre um nível e o outro, como um conflito de passagem entre os níveis pré-silábico e silábico, pois é intrínseco ao processo de ensino-aprendizagem que ocorram conflitos que desequilibram as hipóteses formuladas, ocorrendo progressos e recuos.


 


Nível de hipótese silábico-alfabético 


Características:


Conflito de passagem entre os níveis silábicos e alfabéticos.


Ora compõe sílabas, ora não compõe na mesma palavra.


Faz maior uso de consoantes        Acreditam que algumas consoantes se bastam para a composição da sílaba. Ex: B= BE


Ex: PEA= PERNA (Figura 2.7)


Nível de hipótese de  escrita silábico-alfabético.

Ex: PEA= PERNA (Figura 2.7)


 A hipótese silábico- alfabética não é um nível definido, mas um conflito de passagem entre níveis.


 A hipótese silábico-alfabética é na realidade um conflito de passagem, pois este nível não encerra atributos de uma estrutura e, portanto não é um nível psicogenético (Grossi, 1990, p.53). Na realidade a criança já está no nível alfabético de escrita, no entanto há crianças que estão em meio há um processo, estão em conflito psicogenético e  ora escrevem na hipótese silábica, utiliza uma letra para cada sílaba, ora, escrevem alfabeticamente, relacionando grafema/fonema, escrevendo a sílaba na forma convencional, pois o processo de aquisição da escrita alfabética é um processo em que há progressões e recuos e, portanto conflitos que não devem ser delimitados com um nível ou estágio. 


Algumas, já estão praticamente alfabéticas, mas às vezes escrevem algumas sílabas no nível silábico, porém, quando mediamos perguntando que vogal ou consoante falta na palavra, a resposta vem muito rápida, pois estas crianças já leem. A maioria das crianças que estão nessa hipótese não lê ainda e confunde o som de várias letras, pois não relacionam o som de algumas consoantes. Precisamos intervir em suas hipóteses para que elas leiam.


 


 


Nível alfabético


Características:


A hipótese alfabética parece ser um fim de um longo trabalho, mas é o começo de mais uma longa fase.


Escreve compondo sílabas foneticamente corretas;


Desconsideram a segmentação entre palavras;

Hipercorreção: exagera no uso de acentos e pontuação.


Ex: PEDIO = PRÉDIO \ A  CASA  DO  INDIO   É  A  OCA. (Figura 2.8)


FIGURA 2.9. Exemplo de escrita no nível alfabético. Logo que o aluno F. G.  progrediu para o nível alfabético de escrita em 22\02\2019 no 1º ano.


Produção de texto no nível alfabético de escrita.

FIGURA 2.10 Exemplo de um texto no nível alfabético da aluna A. C. em 05\12\2013 no 1º ano.


2.3 Intervenções pedagógicas e propostas de atividades de acordo com os níveis conceituais de escrita:


Nestas atividades as crianças sentam em duplas ou em grupos de seis alunos que apresentam níveis conceituais de escrita próximos, pois se forem níveis de aprendizagem muito distantes não haverá mediação na zona de desenvolvimento proximal, tais como: pré-silábicos com silábicos sem valor sonoro e com valor sonoro e silábico-alfabéticos com silábicos com valor sonoro e  alfabéticos.


 A professora questiona e as crianças dialogam entre si suas hipóteses. Elas refletem sobre a aquisição da escrita alfabética. O diálogo e troca de conhecimento são fundamentais para o avanço das crianças no  processo de ensino-aprendizagem. 


Apesar de serem propostas atividades para cada nível conceitual, não quer dizer que as atividades devam ser diferentes, podem ser as mesmas, no entanto as intervenções  irão ser de acordo com o nível conceitual da criança, atuando na zona de desenvolvimento proximal. As propostas de atividades são propostas em dois grupos, unindo-se os níveis próximos de escrita.


 Para crianças em níveis silábico-alfabéticos e alfabéticos, pode-se pedir para em uma atividade de autoditado que elas escrevam os nomes dos desenhos e para crianças em níveis pré-silábicos e silábicos, que elas escrevam a letra inicial. Em uma cruzadinha as crianças em níveis pré-silábicos e silábicos podem consultar um banco de palavras e as crianças em níveis silábico-alfabéticos e alfabéticos não serão necessários esse recurso.  Os silábico-alfabéticos e alfabéticos podem ler (poesia, cantiga, parlenda...) e os que estão em níveis pré-silábicos e silábicos, podem acompanhar a leitura junto com a professora, circulando a palavra pedida, reconhecendo-a  através da letra inicial e final e   através da memorização , pois  são palavras destacadas e colocadas no alfabeto ou em listas de palavras, às quais foram escolhidas pela turma para estudo de algum tema das áreas de Ciências Naturais ou Sociais.


 


 


Mediações  pedagógicas para crianças no nível de hipótese pré-silábico de escrita (níveis de hipóteses: I e II):


 


Dividimos em um esquema básico em três tipos de intervenção que ocorre

forma concomitante:


 


Palavras\sílabas

Associação palavra x objeto.

Memorização global de palavras.

Análise de letras nas palavras.

Conscientizar que existe a pauta sonora na palavra (sílabas).


 


 


 Letras


 Aspectos sonoros: através de  iniciais de palavras significativas.

Aspectos gráficos (Nesta hipótese de escrita, as crianças escrevem com a letra de forma maiúscula, por razões que irei relatar posteriormente, mas mostramos também a letra de forma minúscula e cursiva).

Distinção entre letras e números.


                                    


 


Textos


Aspectos semânticos: discurso oral x  texto escrito, imagem- escrita, suportes de texto.

Aspectos gráficos: de letras e de palavras, de distribuição espacial do texto. 

(PILLAR GROSSI, 1990, P.120)


 


 


 


Mediações pedagógicas para crianças em nível de hipótese  silábico de escrita:


Palavras\ sílabas

Ênfase sobre a análise da primeira letra no contexto da primeira sílaba.

Contraste entre palavras memorizadas globalmente e a hipótese silábica: contagem de letras, desmembramento oral de sílabas e hipóteses de repartição de palavras escrita.


 


 Letras


Reconhecimento do som das letras pela análise da primeira sílaba de

palavras.

Prosseguimento do estudo das formas e da posição das letras.

(Nesta hipótese de escrita, as crianças escrevem com a letra de forma maiúscula, por razões que irei relatar posteriormente, mas mostramos também a letra de forma minúscula e cursiva).


 


 Textos


Uso preferencial de textos  cujo conteúdo já está memorizado de antemão, para leitura.

Proposição de localização de qualquer palavra no  texto, incluindo verbos e partículas pequenas como artigos, proposições etc.


                                                          


 

  Propostas de atividades pedagógicas para alunos com  níveis de hipóteses pré-silábicos e silábicos de escrita:


 Atividades com nomes dos alunos.


Leitura global dos nomes. 


 Atividades com as letras iniciais e finais dos nomes dos alunos.


Fazer a preguicinha com nomes dos alunos, mostrando uma letra de cada vez até que a criança consiga descobrir de que quem é o nome comparando as outras letras que estão no meio do nome.


Todo dia apresentar o alfabeto da sala. É importante cantar uma música do alfabeto, pois é lúdico e as crianças aprendem mais com música, por ser significativo. 


Confeccionar um alfabeto com nomes  dos alunos e palavras significativas de acordo com os temas de interesse das crianças.


Bingo com nomes.


Contar número de letras.


Contar número de sílabas e ver qual é o nome que tem mais sílabas, quem tem mais ganha. Associar cada letra a um palito.


Atividades com letras iniciais das palavras significativas sejam elas vogais e consoantes.


Completar nomes e palavras significativas com letras e sílabas iniciais.


 Completar palavras com as vogais iniciais e as que faltam nas sílabas.


Pedir  pesquisa sobre  o que inicia com as letras do nome.


Pedir pesquisa sobre rótulos que já sabem ler.


Utilizar textos  como a  parlenda: “Macaco foi à feira” e destacar (envolver) a palavra “macaco” (reconhecimento pelas letras iniciais e finais e memorização global da palavra). Colocar no alfabeto palavra associada à figura.  Será um contraste com a hipótese silábica e a palavra memorizada, fazendo a criança refletir sobre sua escrita. O mesmo se faz utilizando os nomes dos alunos, que são palavras significativas.


Relacionar outros nomes que iniciam com "M" de Maria, por exemplo. Destacar letra e sílaba inicial. As sílabas nunca são isoladas. Crianças em níveis pré-silábicos e silábicos apresentam  muita dificuldade em  compreender sílabas isoladas e sem contexto.


Fazer a brincadeira da barquinha. Combinar que na barquinha só poderá levar coisas que começam com o som de “M” de Maria, por exemplo, e cantar:


Minha barquinha vai carregadinha de... Ir passando a barquinha de dobradura e as crianças vão pegando e falando: macaco, morango, melancia, mamão, minhoca... Pode também perguntar como faz “MA” de Maria? Como faz “MI” de minhoca? Escrever a sílaba e mostrar! Vamos carregar na barquinha o que mais começa com “M” de “MARIA” e “MACACO”?                                         P. S: é importante ter um quadro branco pequeno ou folha de papel na rodinha para escrever os relatos dos alunos.


Atividades com textos coletivos (descrição da nova amiga da sala /boneca feita pelos alunos,  texto instrucional de alguma brincadeira, relato de um passeio, receita) em que as crianças relatam o texto  e o professor é o escriba, depois de certo tempo elas mesmas querem escrever nos cartazes.  Elas gostam muito e até disputam para escrever. 


Cruzadinhas. Atividade para crianças na hipótese silábica com consciência sonora, pois de acordo com sua hipótese (uma letra para cada sílaba), irão sobrar quadrados. A criança muitas vezes pede auxílio à professora ou a um aluno alfabético. A professora a fará refletir com perguntas e geralmente a própria criança relaciona a letra que está faltando e vai caminhando para o nível silábico–alfabético ou alfabético.


Escrever uma lista de palavras de um tema ou projeto trabalhado, junto com as crianças e perguntar que letra e sílaba inicial começam. Escrever essas sílabas iniciais em vermelho. Exemplos: personagens de uma história, animais mamíferos. Essas palavras serão palavras estáveis.


Realizar atividade de leitura em relação à lista de palavras de um tema trabalhado (palavras estáveis) para ler pela memorização global e letras iniciais e finais. Exemplos de atividades: recortar os nomes dos personagens da Bela e a Fera e colar abaixo das figuras, ler os nomes dos alunos e ligar as fotos destes, ler duas palavras e circular ou pintar aquela relacionada ao desenho, ler e desenhar.


 Parear as letras  (igual com igual), usando as letras móveis, consultando a lista de palavras da sala. Ex: personagens da história: “Bela e a Fera” e nomes dos alunos.


Histórias (textos narrativos). Recontar e reescrever essas  histórias na forma de textos coletivos.


Leituras e textos coletivos com outros gêneros textuais, que surgirem de acordo com os temas ou projetos trabalhados, como: bilhetes, convites, textos informativos ( de pesquisa), etc..


Atividades em que as crianças percebam a função dos números, tais como: calendário (diariamente) contagem dos alunos (diariamente), relação/quantidade numeral, através de parlendas  e músicas como: “A galinha do vizinho bota ovo amarelinho” e “Indiozinhos”.


Rotina da sala  com figuras e palavras (pode usar um relógio de madeira e ir mostrando as horas das atividades). As figuras são necessárias, pois muitas vezes existem crianças autistas e com outras necessidades  educativas especiais.


Desenho e escrita espontânea (hipóteses de escrita) sobre estas listas de palavras. 


Realizar as atividades com a organização da sala em grupos de atividades diversificadas: jogos de alfabetização, de matemática, de construção (lego, quebra-cabeça, blocos para formar casinhas, prédios, pontes, cidades...), área de dramatização, modelagem ( massinha, argila), pintura ( tinta guache, lápis de cor , de cera, canetinha...),  recorte e colagem, grupo das atividades escolares, cantinho da leitura.


Atividades as artes plásticas, música, dança e teatro, mantendo a ludicidade na realização das atividades.


 Ter um cantinho da leitura com diversos suportes textuais, como: livros de histórias, livros de pesquisa, revistas, jornais, cantigas, parlendas...


 Utilizar os computadores da escola como mais um recurso de aquisição da escrita alfabética e ortográfica e realizar pesquisas sobre os temas dos projetos trabalhados.


Utilizar filmes e documentários da internet como mais um recurso no processo de ensino aprendizagem.


 


Mediações  pedagógicas para  crianças no nível silábico-alfabético de escrita:


O nível silábico-alfabético é na realidade um conflito de passagem, segundo Pillar Grossi (1990, p.53), pois este nível não encerra atributos de uma estrutura e, portanto, não é um nível psicogenético.  As crianças estão em meio há um processo, estão em conflito psicogenético e  ora escrevem na hipótese silábica, utilizando uma letra para cada sílaba, ora, escrevem alfabeticamente, relacionando fonema\grafema, escrevendo a sílaba na forma convencional, pois é um processo em que há desequilíbrios cognitivos. Em minha experiência em sala de aula, observo dois tipos de crianças em níveis silábicos-alfabéticos: aquelas que estão mais para o nível silábico, pois relacionam o som de poucas consoantes e ainda confundem o som de algumas, escrevendo algumas vezes letras coringas, devido a não relacionarem o som de determinada consoante e aquelas que já relacionam o som de mais consoantes, apresentando maior consciência sonora de consoantes  e já apresentando um processo de maior fonetização da sílaba, que com uma pequena mediação da professora, pedindo para a criança ler e perguntando que letra está faltando na sílaba , ela já responde, pois como já citei apresenta maior consciência sonora das letras.

Ainda é necessário o trabalho com a relação fonema/grafema de letras e sílabas e a leitura de sílabas das palavras (iniciais, medianas e finais) e pedir sempre que leiam o que escreveram, pois a própria criança irá perceber a incompletude de sua hipótese. Proponho realizar atividades com cruzadinhas, pois para a criança neste nível de escrita, as palavras sempre terão menos letras do que realmente tem. Ela perceberá que sobrarão quadradinhos e a professora irá pedir para ler, então ela perceberá que está faltando letra e a professora irá mediar, perguntando que som de letra ela está percebendo. No nível silábico-alfabético, também se pode intervir pedindo a criança para contar o número de letras e sílabas das palavras. O uso de letras móveis e sílabas móveis, também são atividades para este nível, pois podem mover as letras com a mediação da professora, colocando a letra que está faltando. A leitura de sílabas móveis para formar palavras, também auxilia no desenvolvimento da leitura das sílabas.

O incentivo a leitura de livros de diversos gêneros textuais é o mais importante nesta fase. Muitas vezes a leitura ainda é pausada e lenta, por isso é indicado livros com textos curtos ainda ou o adulto e até mesmo um colega lê uma página e a criança lê outra, pois a criança está começando do a ler, estando em um período de fonetização da sílaba e às vezes ela se cansa. Algumas crianças já começam a ler de forma fluente e outras vão adquirindo a leitura fluente com a prática de leitura, quando mais leem mais elas vão lendo com maior rapidez e compreensão de textos. É importante desenvolvermos atividades que envolvam a compreensão e a interpretação de diversos gêneros textuais, pois ler não é só decodificar.

 Os textos apresentam todos os tipos de sílabas (canônicas e não canônicas) e as crianças vão aprendendo a ler, enquanto leem. Não há textos cartilhados sem sentido, como no método silábico, que iniciam com uma gradação das sílabas canônicas (simples, tipo consoante /vogal) e depois para as sílabas não canônicas (complexas, com encontros consonantais, dígrafos, sons nasais etc.). Na realidade essa complexidade é pensada pelo adulto, pois as crianças neste nível de escrita podem perfeitamente com as informações da professora, irem percebendo certas regularidades e irregularidades ortográficas de nossa língua, se for  informada em momentos de produções de textos coletivos, listas de palavras e leitura de gêneros textuais.


 

Mediações pedagógicas  para crianças no nível alfabético de escrita:


Quando as crianças avançam para o nível alfabético, estas começam a ler de forma convencional, umas silabando e outras de forma fluente. É necessário propormos muitas atividades com leitura para que desenvolvam a fluência e a compreensão dos textos. Neste nível as crianças aglutinam as palavras na frase (quando as crianças escrevem várias palavras emendadas), assim como segmentam as palavras (separam as palavras em sílabas). Muitas vezes as crianças não separam as palavras na frase, porque pelo ritmo e entonação da voz, elas acham que está tudo junto. Temos que falar para a criança que na palavra as sílabas (pedacinhos) estão juntas e que as letras estão juntas.  Mostrar que na frase uma palavra fica longe da outra e falar que colocamos o espaço de um dedinho entre uma palavra e outra. Uma das maneiras é mostrar a criança que quando dá para colocar uma palavra entre duas que estão juntas, ela tem que separá-las. Por exemplo: “Ameninaestácomfome” ou dizer que a frase é composta por palavras e que terminou o pensamento, terminou a frase, então coloca ponto final.Mediar, perguntado para a criança:

 -“MENINA” começa com  “A”? A letra é “A” é palavra? O “A” acompanha a palavra, fica longe. Menina começa e termina com que letra?

 -“MENINA” é uma palavra? Pedir para falar “MENINA” e juntar as sílabas no dedo, para a criança perceber que na palavra as sílabas são juntas. 

- A palavra “ESTÁ” é a mesma que “MENINA” ou é outra palavra?

Certas classes gramaticais, como artigos definidos, indefinidos e pronomes acompanham as palavras. Quanto às segmentações, proponho que a criança leia o que escreveu e enquanto lê, ligo as sílabas com lápis, mostrando que na palavra as sílabas são juntas. Proponho que se faça este tipo de intervenção no quadro coletivamente.

No nível alfabético as crianças escrevem de forma fonética, isto é, a sua escrita é relacionada ao som que ouvem e então enfrentam as questões ortográficas. Geralmente o número de fonemas é igual ao número de letras. Por exemplo: /o/v/o, tem três letras e três fonemas. Já na palavra “chuva”, isso não ocorre, porque o dígrafo “ch” representa o som do /x/, apresentando quatro fonemas /x/u/v/a e cinco letras. A criança começa a descobrir questões que a colocam em dúvida se palavra é com “x” ou “ch”, pois tem o mesmo som. Começa a pensar em questões de que existem letras que representam vários sons. A letra “x” pode ser representada pelos sons das letras e dígrafos:  ch, z, x, s e ks . Como por exemplo: xadrez, exame, xale, excursão, táxi. Nesta última palavra o "x" é dífono, isto é , simboliza o som das duas letras, que estão em negrito (/t/á/k/i/s/i). Assim como, um mesmo fonema pode representar o som de várias letras. Por exemplo: O fonema /z/, pode ser representado pelas letras: s, z, e x. Como por exemplo: asa, azar, exame.

É necessário enfatizar os grupos de dígrafos (ch, nh, lh, rr, ss, etc.), entre estes aqueles que representam vogais nasais ( an, en, am, em, etc.), encontros consonantais (br, cr, dr, bl, cl fl, etc.), encontros vocálicos orais e nasais , sem ainda ser necessário que as crianças classifiquem com nomenclaturas esses encontros. Separações e junções de sílabas, acentuação e pontuação. Em relação ao ensino da gramática, como verbos (ações), nomes próprios, comuns e coletivos (substantivos) palavras que dão características e qualidades aos nomes (adjetivos), sinônimos/ antônimos, plural, feminino/masculino e aumentativo/diminutivo, é necessário trabalharmos na produção textual, pois cada vez que produzimos e revisamos um texto, fazemos escolhas linguísticas- acionando nosso saber gramatical. O estudo dos aspectos gramaticais precisa ser visto como um instrumento por meio do qual o aprendiz poderá aperfeiçoar o uso que já faz da língua, melhorando sua capacidade de compreender e produzir textos em diferentes situações de comunicação oral e escrita. Existem, basicamente, dois tipos de atividades de reflexão sobre a linguagem que podem ser realizadas: as epilinguística e as metalinguísticas.

Essas atividades, no entanto, diferenciam-se quanto aos objetivos a que visam atingir. Uma está mais ligada aos recursos empregados em situações de interpretação e produção de textos, e a outra, à descrição dos elementos linguísticos.

De acordo com Geraldi (2002, p.23-25), as atividades epilinguísticas resultam de uma reflexão que torna os próprios recursos expressivos como seu objeto, enquanto as atividades metalinguísticas são aquelas que tornam a linguagem como objeto não mais enquanto reflexão vinculada ao processo interativo, mas conscientemente constroem uma metalinguagem sistemática com a qual se fala sobre a língua.

Não é proibido empregar nomenclaturas gramaticais, nesse caso mais para o 2º e 3º ano. O que não se deve fazer é sobrecarregar o aprendiz com uma nomenclatura excessiva, descontextualizada e sem função, justificada pela tradição de apresentá-la. Devem-se apresentar ao aprendiz apenas os termos fundamentais para abordagem dos conteúdos, a fim de facilitar a comunicação nas atividades de reflexão sobre a língua.

Podemos mostrar às crianças as regras ortográficas, porém ressaltar que não existe regra para tudo, por tanto quando temos dúvidas utilizamos o dicionário e a internet para correção e conhecimento do significado das palavras, além de muita leitura, pois assim gravamos como se escrevem muitas palavras.

No nível alfabético, as crianças realizam a transição da letra de forma para a letra cursiva, além de atividades para o uso apropriado da letra maiúscula e minúscula (letras maiúsculas são usadas em nomes próprios e inícios de frase e minúsculas em nomes comuns).

As atividades devem priorizar bastante a produção de textos que trabalhem a estrutura destes conforme o gênero textual: textos narrativos, poesias, textos informativos, cartas, bilhetes, convites, etc. É importante que as crianças aprendam a realizar textos com coesão, criatividade, desenvolvimento (início, meio e fim), pontuação e palavras escritas de forma ortográfica. Devemos realizar a revisão dos textos, intervindo individualmente e mostrando com lápis as segmentações de palavras, aglutinações de palavras na frase, repetição de palavras, questões ortográficas e pontuação. Proponho revisar coletivamente o texto de algum aluno para todos irem participando e aprendendo.

É importante sempre avaliarmos a criatividade e  a coesão dos textos dos alunos, elogiando suas produções para os estimularem ainda mais. Explicar que se quisermos mostrar nossas produções para as pessoas, temos sempre que ler e reler nossos textos, corrigindo-os, para que fiquem compreensíveis para as pessoas que irão ler.

Devemos realizar momentos de contação de histórias e depois promover conversa sobre esta. Estimular a leitura de livros do Cantinho de Leitura da sala ou da Biblioteca da escola, levando os livros para casa e pedindo que desenhem e escrevam sobre a história (parte da história que mais gostaram ou um resumo) em um caderno de meia pauta sobre a história. Em uma parte as crianças desenham e onde tem as linhas escrevem. Realizar rodas de leitura, para as crianças contarem sobre os livros que levaram para casa.

Realizar com regularidade leitura coletiva e individual. Os alunos leem juntos um texto no cartaz ou cada um lê o seu na folha.  Um aluno começa a leitura e outro continua onde o outro parou. Neste caso devemos oferecer a mesma história para todos.

Proponho que as atividades do ciclo de alfabetização sejam realizadas com projetos interdisciplinares com temas de interesses das crianças, temas do conhecimento social (História e Geografia ) e do conhecimento natural ( Ciências), com atividades de matemática que sejam relacionadas ao cotidiano e ao projeto desenvolvido.

Sempre associar as atividades de aquisição da escrita alfabética e ortográfica, leitura e produções de textos, atividades de Artes Plásticas, como: desenhos, dobraduras, pintura com guache com releitura de obras de artes, recorte e colagem com diversos tipos de materiais, criação de brinquedos e objetos com materiais recicláveis... Realizar atividades com Artes Cênicas, fazendo uma peça de uma determinada história e também com dança e música, como cantigas de roda, música clássica, músicas de Vinicius de Moraes, da cultura brasileira... 


 

Propostas de atividades pedagógicas para crianças nos níveis de hipóteses silábico-alfabético e alfabético de escrita:


 Ditados e autoditados de palavras com sílabas simples complexas e de uma frase.


 


Tipos de ditados: 


 O ditado tradicional de palavras e uma frase. A professora dita e os alunos escrevem, porém é necessário esperar as crianças escreverem e neste tipo de ditado pode haver uma interação, com os alunos expressando as suas hipóteses  de escrita e os outros ajudando. É necessário fazer duplas por níveis de escrita. Exemplo: pré-silábicos com silábicos sem valor sonoro e com valor sonoro, silábicos com valor sonoro com silábico-alfabéticos e silábico-alfabéticos com alfabéticos. Estes ditados podem ser de palavras que iniciam com o som da mesma letra ou palavras de um mesmo campo semântico de algum projeto trabalhado. Exemplo: nomes de dinossauros carnívoros ou palavras que iniciam com o som da letra “D” de dinossauro.  O último ditado pode ser uma frase.  Depois que as crianças escrevem a professora vai passando pelas duplas e mediando suas hipóteses e depois escreve algumas palavras e frases de acordo com as hipóteses de alguns alunos e vai fazendo perguntas para as crianças refletirem sobre a escrita. Não é necessária uma grande quantidade de palavras, pois se torna exaustivo para a professora e os alunos. O mais importante é que o ditado seja um aprendizado em relação à escrita de palavras e frases com sílabas simples e complexas e seja um progresso para os alunos com todos os níveis de escrita.


Para alunos pré-silábicos e silábicos sem valor sonoro, pode falar somente para estes escreverem a letra inicial das palavras.


As duplas ou grupos de alunos com hipóteses de escrita diferentes, mas próximas, favorecem o aprendizado. Se colocarmos um silábico com valor sonoro junto com um silábico-alfabético, será uma dupla satisfatória para o aprendizado, pois o silábico-alfabético irá fazer o aluno com hipótese silábica perceber que a sílaba de determinada palavra  tem mais letras.


Continuar com atividades para completar com as letras e sílabas inicias. Principalmente completar com consoantes iniciais.


Os alunos ditarem a palavra, ao invés da professora.


O ditado para si mesmo de forma que o aluno pensa e escreve aquilo que quer escrever.


O ditado com adivinha e ilustração do aluno. Ex: a professora tem objetivo de ditar palavras que iniciam com o som da letra “M” e faz adivinhas de como é o objeto ou ser e a criança desenha e escreve o nome.


 Atividades com sílabas móveis. Leitura de sílabas. Formar palavras com as sílabas. Completar palavras com sílabas iniciais, medianas e finais. Separar sílabas das palavras e ler. Juntar as sílabas, contar o nº de sílabas. Nos níveis silábico-alfabéticos e alfabéticos já se pode trabalhar com sílabas isoladas e sílabas medianas e finais nas palavras, pois estas atividades já estão na zona de desenvolvimento proximal de aprendizagem desses alunos. Atividades de palavras com sílabas complexas com mais constância do que nos outros níveis.  Lista de palavras com ortografia regular e irregular. Consulta de dicionário e no Google.   Ex: ce, ci, ç, ge, gi ,qua, que, qui, gua, gue, gui, rr (som forte), r(som brando), ss( som forte), s( som brando), Sons nasais: palavras com til/( ã ,ãs, ão, õe, ões), vogais seguidas de “m” ou “n” ( an, am, en, em, etc.). Plural de palavras que terminam com “m” (am, ans, em , ens). Regra ortográfica: “m”, antes de “p” e “b” e a maioria das palavras terminam com “m”. Antes de vogais escrevemos a letra h. Dígrafos: nh, lh, ch. Encontros consonantais ( br, cr, dr, fr, gr, pr, vr, bl, cl, fl, gl, pl, tl). Vogais seguidas de “L” ( al, el), vogais seguidas de “s” ( as, es) vogais seguidas de “ z”( az ,es). Sons do “x” (x=ch, x=z, x= s, x= ks, x= ss).         


Distribuição espacial do texto e orientação das frases.

Produção de textos e revisão destes. Trabalhar vários estilos discursivos, considerando a pontuação, ortografia, coesão textual e criatividade.   


 Leitura de histórias para levar para casa, reescrever parte que mais gostou e recontá-las na roda (sacola da leitura).  


Forca.


 Encontrar palavras dentro da palavra. Ex: SAPATO – PATO.


Trocar a primeira letra da palavra, mudando o sentido desta. Ex: GATO, RATO, PATO, MATO, SAPO, etc.


Escrever  mais palavras que tem determinada sílaba.


 Ler e circular a mesma sílaba que tem em palavras diferentes.


 Segmentar pequenos textos, como: parlendas, quadrinhas, poemas. Entregar textos com palavras juntas e pedir para as crianças escreverem com espaços entre as palavras. Antes é necessário que leiam.


Produzir textos ou frases a partir de atividades com  artes plásticas (recorte, colagem, dobradura, desenho, pintura, sucata, etc.)


Jogos e atividades que permitem a criança brincar e recriar com a linguagem (acróstico, rimas, entre outros).


 Recontar uma vivência, reportagem ou passeio e produzir texto.


 Transcrição de diálogos e descrições.


Transcrição de receitas, brincadeiras e piadas.


 Produzir um jornal com reportagens.


 Escrever uma história a partir de uma imagem ou do desenho da própria criança...


Recorte de figuras e palavras para montagem de álbum  ou dicionário.


Utilizar jogos de alfabetização diversos. Ex: Bingo de letras e palavras (nomes das crianças ou palavras de determinado campo semântico), jogo da memória (figura/palavra ou figura/letra), dominó (letra/figura ou palavra/figura). A escola pode comprar esses jogos ou podemos confeccioná-los com os alunos.   Escrever história a partir da sequência dos quadrinhos.


Classificação e seriação de palavras.


A leitura de palavras, frases e textos que as próprias crianças escreveram.


Leitura de revistas, bilhetes, convites  parlendas, cantigas, textos informativos de livros de pesquisas, narrativas (histórias de contos de fadas e de outros autores, como Ruth Rocha, Ziraldo, fábulas...), receitas, listas, jornal...


Leitura, interpretação e compreensão oral e escrita dos diversos gêneros textuais citados anteriormente.


 Texto lacunado (completar palavras que faltam no texto), consultando banco de palavras ou o texto original.


 Leitura de textos fatiados. Ler  frases ou versos, organizar e colar.


  Pintar  espaços entre as palavras.


Organizar palavras de uma frase, após ler. Organizar de acordo com os numerais que estão nas palavras.


 Envolver palavras nas frases e contar o número destas.


Cruzadinhas


Caça-palavras/ leitura de palavras e frases.


Textos enigmáticos (com  desenhos).


Produção de um livro coletivo. Cada uma escrevendo uma parte da história, livro da vida (escrita dos acontecimentos e projetos da sala), livro dos animais, dos dinossauros, dos planetas, receitas de alimentos saudáveis, livro de cantigas, de parlendas, livro de poesias, livro de um conto de fadas etc...   


Lista de palavras de acordo com o tema (campo semântico)


Autora: Karla Cristina Carrozzino Gaudencio



Referenciais teóricos:


FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.


GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização dos níveis: pré-silábico, silábico e alfabético. 1ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

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