Projetos: Nossa Identidade Africana e Niteroiense Nosso Mundinho Azul/Turma de 2° ano/2024





Projeto: “Nossa Identidade Africana e Niteroiense”

UMEI Darcy Ribeiro

Ano: 2023

Ano de escolaridade: 2º ano do ensino fundamental

Professora regente: Karla Cristina Carrozzino Gaudencio


Tempo estimado: 1 ano

 

Início:

      No início abordaremos a identidade do aluno. Seu corpo, seu dados pessoais (nome todo, data de nascimento/idade, história do nome, sua linha do tempo, sua família, sua casa, sua escola, sua rua, seu  bairro,  cidade, estado , país  e o mundo em que vivemos.  A  partir da identidade dos alunos e através da história: “Minha Família é Colorida”, à qual conta a composição do povo brasileiro:  indígenas, brancos europeus (portugueses, italianos, holandeses, franceses...) e negros africanos. A história mostra essa composição na  história da família colorida que fala sobre a nossa origem na família e porque temos determinadas características físicas que são transmitidas através dos nossos genes ( pedacinhos), dos nossos antepassados que descendem três etnias que formam o povo brasileiro e descobrimos isso através da pesquisa da nossa árvore genealógica.  Começo  então a contar a História e Geografia do Brasil com o apoio do mapa mandi.

     Depois conto a história: “O Cabelo de Lelê”, na qual conta  a história de uma menina de cabelo crespo que não gosta do cabelo dela e passa a gostar depois que pesquisa sobre a África . Então são todos convidados a pesquisar sobre a influência da cultura africana no Brasil. Assim são enviadas as pesquisas para casa e socializadas na roda, sendo registadas como texto coletivo e apropriação do sistema de escrita alfabético e ortográfico.

 

 

Justificativa:

    Foi o projeto mais votado entre os três povos que formaram a cultura brasileira, portanto as crianças demonstraram um grande interesse em estudar a História dos Negros no Brasil e a influência da Cultura africana no Brasil, mas também estudaremos um pouco da Cultura  e História indígena e portuguesa no Brasil, pois faz parte da História de Niterói e do Brasil.


Objetivo Geral:

 

   Oportunizar as crianças construírem a sua identidade, conhecendo a sua história e a de seus colegas, ampliando-se para a História e Geografia do Brasil e a participação dos negros na cultura e economia do nosso país.  Desenvolver a percepção das semelhanças e diferenças entre as características físicas e  de personalidades das crianças, conscientizando- as sobre o respeito às diferenças  físicas, de gêneros, etnias e culturas. Valorizar as características de origem africana, elevando a autoestima das crianças negras. Estimular valores de solidariedade entre as crianças.

 

 

 

·         Recorte Temático (temas transversais):

 

  Pluralidade étnica, cultural e de gênero. Combate ao racismo, respeito as diferenças, solidariedade, preservação ambiental e  proteção das terras indígenas e quilombolas.

 

 

·         Objetivos específicos

 

·         História e Geografia

 

  • Desenvolver a primeira noção de mapa, através do mapa do corpo (contorno), com diferentes representações (deitado e em pé).
  • Desenvolver a noção de mapa fazendo a maquete e mapa da sala de aula com as legendas.
  • Perceber as suas características físicas desenhando seu autorretrato.
  • Conhecer a História do seu nome ( pesquisa).
  • Conhecer a sua História.  A sua linha do tempo, percebendo a passagem do tempo  e dados pessoais.
  • Perceber que a sua história e a do mundo é conhecida através do registro de documentos e objetos ( fotos, certidão de nascimento, objetos) , depoimentos de pessoas mais velhas, etc.
  • Conhecer documentos que o identificam e são necessários para serem cidadãos, como a carteira de identidade e certidão de nascimento.
  • Conceituar família.
  • Perceber que as famílias são diferentes.
  • Conhecer a sua árvore genealógica.
  • Escrever o nome todo e conhecer a origem do seu sobrenome.
  • Conceituar casa.
  • Perceber que as moradias são diferentes.
  • Sensibilizar-se e ter uma consciência crítica  e solidária, quanto às condições e falta de moradias das pessoas pobres e perceber que a maioria das pessoas pobres são negras , devida  a história de escravidão e discriminação racial no Brasil e na África.
  • Localizar-se geograficamente onde mora, conhecendo sua rua, nº da casa,  bairro, cidade, estado e  país, endereço da escola , bairro da escola ( arredores desta).
  • Ampliar a localização geográfica, conhecendo o mapa do mundo (sua composição em continentes e oceanos e localizando o continente africano  e seus países do outro lado do oceano atlântico , o continente da América do sul , o , mapa do Brasil e o estado em que mora e outros estados.  Localizar outros continentes como o Europeu e países como Portugal, país que descobri ( invadiu) o Brasil.
  •   Conhecer a história do Brasil, percebendo que o povo brasileiro é formado pela miscigenação de brancos (europeus ), índios e negros.
  • Conscientizar as crianças criticamente da violência e sofrimento que foi a escravidão e suas consequências até os dias atuais relacionadas às dificuldades dos negros em terem oportunidades sociais na sociedade e de atitudes como o racismo e preconceito.
  • Valorizar e elevar autoestima das crianças de origem africana, contado histórias da literatura que abordem este tema.
  • Pesquisar a história e contribuição africana no Brasil. (pesquisa e atividades)
  • Conscientizar os alunos que somos todos diferentes e que devemos nos respeitar não tendo atitudes preconceituosas e racistas ou fazer bullying com os colegas.
  • Pesquisar se o Brasil foi invadido ou descoberto pelos portugueses.
  •  Pesquisar como os negros africanos chegaram no Brasil.
  • Pesquisar a influência da cultura africana no Brasil:
  • Brincadeiras
  • Música , dança, luta.
  • Artes
  • Mitologia Africana ( lendas e fábulas /religião está intrínseca a cultura)
  • Comida
  • Palavras de origem africana
  • Instrumentos musicais

Ciências

 

·         Desenvolver a noção de esquema corporal.

·          Perceber que o corpo humano apresenta semelhanças e diferenças. Todo corpo humano é dividido em cabeça, tronco e membros, mas cada um apresenta suas características específicas ( cor da pele, tipo de cabelo, cor dos olhos, etc.).

·         Conhecer os sentidos do nosso corpo e seus respectivos órgãos (olfato-nariz, visão-olho, paladar-língua, tato-pele).

·         Conhecer as fases da vida de um ser humano, comparando-as com outros seres vivos.

·         Conscientizarem-se das práticas de hábitos de saúde e higiene.

·         Conhecer o nosso corpo por dentro: órgãos, ossos, músculos, nervos e o funcionamento desses sistemas.

·         Conhecer a flora e a fauna das florestas africanas e brasileiras, escrevendo e lendo seus nomes e produzindo fichas técnicas sobre aqueles que estão em extinção.

·         Conscientizar as crianças quanto a destruição da natureza pelos seres humanos e propor soluções e ações para esse problema.

 

 

 

·         Português/ Linguagem (Eixos: oralidade e aquisição do sistema de escrita alfabética e ortográfica, apropriação da cultura escrita, produção textual e leitura)

 

·         Após termos realizado atividades com os nomes das crianças (letras iniciais e finais,  números de sílabas e letras, semelhanças entre os nomes, letras e sílabas iniciais) , alfabeto, vogais e consoantes e termos trabalhados com atividades de aquisição da escrita alfabética e ortográfica referentes à identidade dos alunos. Ampliamos especificamente para a Identidade Africana, abordando a cultura africana em nosso país.

·         Serão abordados todos os fonemas /consoantes e sílabas canônicas : b, c. d, f, g, j, k, l, m, n, p, , r, s t, v,. x , z. 

·         · Sílabas não canônicas:  ce, ci, ç, ge, gi ,qua, que, qui, gua, gue, gui, rr ( som forte), r(som brando), ss( som forte), s( som brando), Sons nasais: palavras com til/( ã ,ãs, ão, õe, ões), vogais seguidas de “m” ou “n” ( an, am, en, em, ETC.). Plural de palavras que terminam com “m” ( am, ans, em , ens). Também são sons nasais. Regra ortográfica: “m”, antes de “p” e “b” e a maioria das palavras terminam com “m”. Antes de vogais escrevemos a letra h ( não tem som ). Dígrafos: nh, lh, ch, encontros consonantais( br, cr, dr, fr, gr, pr, vr, bl, cl, fl, gl, pl, tl), vogais seguidas de “L” ( al, el), vogais seguidas de “s” ( as, es) vogais seguidas de “ z”( az ,es). Sons do “X” ( x= ch, x= s, x= z, x= ks)

·         Obs: apesar de o planejamento estar em uma forma linear, não significa que as atividades ocorrem assim, pois de acordo com o contexto do projeto , são apresentadas palavras com  sílabas simples e complexas as atividades com leitura e produções de textos coletivos e individuais são desenvolvidas desde o início do processo de alfabetização.

 

 

 

·          Oralidade e Aquisição da escrita alfabética e ortográfica


·         Iremos procurar trabalhar aquisição da escrita alfabética com palavras relacionadas ao projeto: “Nossa Identidade Africana”, realizando atividades que intervenham no nível conceitual de escrita com o objetivo das crianças avançarem em seus níveis conceituais.

 

 

·        

Matemática

·         Matemática (estes conteúdos devem ser sistematizados à parte, assim como de forma interdisciplinar de acordo com o projeto).


·        Objetivos:

·         Desenvolver a noção de grandeza, direção e sentido e posição.



·         Classificar, sequenciar e seriar.



·          Distinguir letras, números e códigos.



·         Relacionar quantidade /numeral até dez.



·          Resolver situações- problemas  com as ideias do campo aditivo. Adição: ideias de juntar e acrescentar. Subtração: ideias de tirar, completar e comparar.

R      

·         Realizar operações simples de matemática de adição e subtração com resultados até dez e acima de dez.

·         Conhecer os sinais matemáticos utilizados nas operações matemáticas. ( +, -, =).


·         Ter noção de estatística, comparando quantidade de objetos por estimativa de correspondência ( uma a um , dois a dois). Para indicar se tem mais , menos ou a mesma quantidade de elementos.

·         Utilizar números naturais com indicador de ordem, lugar.

·         Cantar e escrever os números em ordem crescente e decrescente.

·         Nomear, dar atributos e relacionar formas geométricas espaciais com objetos do cotidiano. (sólidos geométricos: esfera, cone, cilindro, cubo, paralelepípedo e pirâmide).

·         Nomear, dar atributos e relacionar formas geométricas planas com objetos do cotidiano. (figuras geométricas planas – quadrado, retângulo, triângulo e círculo).

 

·          Ler e interpretar informações em tabelas e gráficos.

·          Resolver situações  cotidianas que envolvem troco.

·         Sequenciar numerais até 100.

·         Organizar grupos de 10 em 10. 

          Contar de cem em cem 

  

·          Compor e decompor números nas ordens de dezena e unidade com suporte      do material dourado e palitos.     

            Compor e decompor números na ordem da centena até 1000.

·         Nomear, ler e escrever numerais nas ordens de dezena  e unidade.

·         Comparar números naturais até duas ordens em situações cotidianas.

·         Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro para resolver  situações simples do cotidiano.

 

·         Comparar comprimentos: alto/baixo, comprido/ curto/estreito, largo/fino, grosso. (1 metro =100 cm.). Conhecer instrumentos de medidas: fita métrica, régua...

·         Comparar massas (1 kg=100gramas): leve/pesado. Conhecer instrumentos de medidas de massa.

·         Comparar capacidades 1 litro = 100 ml). Cabe mais, cabe menos.

·         Reconhecer os períodos do dia: manhã, tarde e noite e relatar fatos acontecidos nesse período em linguagem verbal ou não verbal.

·         Verificar as horas exatas  e não exatas.

·         Conhecer os dias da semana, os meses do ano, utilizando o calendário.



           

 P.S: somente alguns conteúdos foram inseridos no projeto. Outros conteúdos foram trabalhados fora do projeto.

 

 Como era uma turma de 2º ano que tinha um grupo de alunos pré-silábicos e silábicos e outros silábicos-alfabéticos, alfabéticos e alguns com conhecimentos ortográficos, foi necessário realizar um trabalho que incluísse todos os níveis de hipóteses de escrita e de aprendizagem, além de casos de investigação de diagnóstico de TDAH, TEA, Hipotonia Muscular, Deficiência Intelectual e um caso com  diagnóstico de Síndrome de Down.

 

     

 

·        Metodologia:

             

            Serão “organizados dois projetos um de Ciência:" Cuidar Bem do Nosso Mundinho Azul"  e outro de História, Geografia e Cultura:” Nossa Identidade Africana e Niteroiense”. O projeto de Cultura, organizei de acordo com as pesquisas realizadas sobre a influência da cultura africana no Brasil e livros literários utilizados. O que os negros africanos  trouxeram da Cultura Africana para o Brasil?

  • Brincadeiras
  • Músicas, danças e luta.
  • Artes
  • Mitologia Africana , lendas e fábulas.
  • Comidas
  • Palavras de origem africana
  • Instrumentos musicais

            Na realidade todos os fonemas serão trabalhados ao mesmo tempo, assim como os tipos de sílabas: canônicas ( simples ) e não canônicas ( complexas), porém os fonemas/letras serão aprofundados através de uma palavra geradora do próprio projeto. Realizando-se listas de palavras que iniciam com o mesmo som da letra. Ex: Boneca Abayomi, bala, bolo, bica. As palavras serão relatadas pelas crianças, que irão escrever e ler. As sílabas serão destacadas para serem lidas e escritas.  Depois também aprofundaremos as sílabas não canônicas (complexas). Serão trabalhados diversos gêneros textuais relacionados aos projetos: textos narrativos (histórias), músicas, cantigas, poesias, recados, textos informativos, receitas, convite, lendas, fábulas, textos mitológicos. Todos envolvendo a cultura africana no Brasil.

                                                                                                                     

·         Atividades do projeto

 

·         Eu sou assim...

·         Meu corpo ( desenho do corpo).

·         História: Ninguém é igual a ninguém

·         Autorretrato

·         Silhueta do corpo ( novos amigos da sala)

·         Completar rosto de figura de revista e desenhar o restante do corpo.

·         Escrever nomes das partes do corpo no cartaz do novo amigo da sala e        na atividade sobre o corpo. Destaque das letras iniciais e das vogais              que   faltam nos nomes das partes do corpo.

·         Minha identidade

·         Meu nome

·         Meu sobrenome

·         Meus dados pessoais

·         Minha certidão de nascimento

·         Minha história ( linha do tempo).

 

 

 

·         A minha  casa

Musica da casa. Poesia de Vinicius de Moraes

Destaque da palavra casa.

Lista do que inicia com “C”, fonema  /k/

Destaque das sílabas e letras iniciais.

Escrita de palavras.

Texto coletivo e individual sobre a falta de moradias, relacionando que a maioria são negros , devido a escravidão e ao racismo. Leitura do texto/frase.

Diversos tipos de moradias.( Lista e pesquisa).

 

·         Minha rua, meu bairro: Charitas,  Engenhoca e outros.

Meu endereço

Mapa da localização da minha casa ,  minha rua ,  meu bairro.

Meu bairro na minha cidade.

 

·         Minha cidade (município): Niterói

 

Meu bairro na minha cidade.

Desenhar rua e  outras ruas próximas. Desenhar ponto de referência para encontrar a sua casa ( escola, praça, supermercado...). 

Escrever lista do que tem próximo no seu bairro. Escrever o que falta no seu bairro e gostaria que tivesse. Escrever carta para o prefeito, reivindicando essas melhorias.

Mapa da cidade. Localizar o seu bairro. Ler  e pintar e escrever. Localizar outros bairros. Ler e escrever nomes  dos bairros localizados na cidade.

A História de Niterói

 

·         Meu estado : Rio de Janeiro

 

·         Ver no mapa da sala. Localizar a cidade de Niterói e a cidade vizinha : São Gonçalo. Perceber que a cidade é formada por outras cidades ( munícipios). Mostrar no mapa.

 

·         Meu país: Brasil

 Localizar no mapa a cidade de Niterói. Localizar no mapa o bairro que moram em Niterói.

·             Localizar no mapa o estado em que moram na região Sudeste:  Rio de janeiro.

·      Localizar o estado de Pernambuco, na região Nordeste. O estado de Pernambuco é onde surgiu a “Dança do Coco”.

   Localizar no mapa o país em que vivem Brasil.

 Localizar no mapa  o continente em que vivem: América do Sul.

Localizar no mapa de onde os negros africanos vieram : continente africano. Localizar no mapa os países de onde vieram esses negros.

·         O meu mundo: o planeta Terra.

 

·         Mostrar o mapa mundi, inicialmente deixar as crianças satisfazerem sua curiosidade, perguntando os nomes dos países. Contar a História do Brasil através deste, localizando o Brasil no Continente da América do Sul, Portugal no continente da Europa e o continente da África, mostrando os países que o compõem. Mostrar a rota que os portugueses fizeram para chegar à Índia. Que já escravizavam negros da África, que na realidade esse caminho foi mudado de forma proposital, pois já sabiam que existiam terras  depois do Oceano Atlântico, devido ao  Tratado de Tordesilhas, Que o Brasil não foi descoberto, mas sim invadido , pois os nativos indígenas já viviam aqui. Contar a  História da escravidão no Brasil, a exploração desses, a desumanidade e racismo e perda de direitos e oportunidades sociais, a resistência e luta do povo negro,  a cultura e progresso que trouxeram para o Brasil.

 

 

·         Minha escola

 

A minha escola por fora.

A minha escola por dentro. Espaços escolares. Desenho e escrita (hipóteses).

Materiais da escola ( visões dos objetos: lateral, oblíqua e de cima para baixo).

A minha sala de aula ( maquete e planta da sala).

Os arredores da minha escola. Parte do bairro da minha escola.

O endereço da minha escola

Meus colegas (copiar, escrever nomes separando meninos e meninas). Completar com letras iniciais e vogais que faltam. Escrever sem consulta em ordem alfabética em uma agendinha.

Profissionais da escola (cruzadinha/ leitura no banco de palavras)

Função da escola ( texto coletivo e individual).

Materiais escolares. Completar nomes com letras iniciais e vogais.

 

 

·        A família

             Texto coletivo sobre o conceito de família

            PoemaA minha família ( Pedro Bandeira)

            Destaque da palavra família, pai, mãe, filho, irmão, palavras que rimam.

            Palavras que iniciam com o som do “F” de família.

            Destaque das sílabas iniciais. Leitura e escrita. Sílabas, palavras e frase.

            Pesquisa das famílias diferentes. Respeite as diferenças. ( cartaz).

            Escrita dos nomes dos familiares. Completar com letras iniciais e vogais                  que    faltam.

 

·         História: “ Minha Família é Colorida”

 

            Por que  o Ângelo tem o cabelo que não voa e o pai tem?

            Por que o Ângelo é negro e o irmão branco?

 Na história é contada a origem do cabelo de Ângelo e sua cor negra! A mãe         contou a história da sua árvore genealógica, então vimos que o povo brasileiro ,as famílias brasileiras também são coloridas ( multiétnica). Formada por três   povos principais: os indígenas que já viviam aqui, os portugueses que invadiram   o Brasile depois chegaram os negros africanos, que vieram  escravizados.

            E a sua família é colorida?

            Pesquisar a sua  árvore genealógica. Falar sobre os pedacinhos d história, que são os genes ( DNA), que levam as   características. Relatar na roda e falar que pedacinhos saíram parecidos, do pai, da mãe, avó  materna... Contar a História do Brasil da composição do povo brasileiro com o apoio do mapa mundi. Lista de palavras que  iniciam  com “F” de FAMÍLIA.  Destaque das letras  e sílabas iniciais ( leitura e escrita).

 

·         História: O Cabelo  de Lelê

 

            Conversa sobre a história.

            Pergunta: Você gosta do que vê? Do seu cabelo? Da sua pele? Elevar a    autoestima das crianças com cabelos crespos e pele negra. Conversa sobre           racismo? Interpretação. 

Como Lelê descobriu de onde veio seus cachinhos? 

Pesquisando no livro sobre os países africanos.

            Depois que ela pesquisou de onde veio seus cachinhos, passou a gostar do que  via?

         Ela assumiu seus cachinhos e o que fez para ficar mais bonita?

     Arrumou de várias formas. Com trancinhas, turbante, miçangas, coques, flores....

      Devemos também gostar do nosso cabelo como somos  e arrumar ele bem          bonito. Elogiar as meninas e os meninos e como arrumam seus cabelos.

        Cada um desenhará uma parte da história e escreverá uma frase ou pequeno      texto.

       Depois faremos uma atividade com tinta, com cada uma arrumando o cabelo da Lelê de um jeito. Com flores, turbante, coque... Usar  lã, flores e panos.

 

          Lelê

 

            Resumo da história. O Cabelo de Lelê/ Ilustração da Lelê apontando para o         mapa da África.

            Destaque da palavra Lelê.

            Lista de palavras que iniciam com “L”

            Destaque das sílabas iniciais. Escrita e leitura.

            Circular o que inicia com “L”. Completar com letras e sílabas iniciais.

            Cruzadinha letra L.

            Leitura de palavras e frase texto, retirada do texto coletivo.

            Vamos pesquisa sobre a África, igual a Lelê pesquisou?

·      

   Boneca Abayomi/ Brincadeiras da Cultura Africana

 

            Lista de palavras que iniciam pelo fonema  /B/.

            Leitura e escrita

 Lista de brincadeiras de origem africana, indígena e europeia (portuguesa,    italiana, francesa). Trabalhar o som  da letra inicial de várias letras e não somente da    letra “ B. 

Completar com a consoante inicial e sílaba inicial, completar com as vogais.            Escrita de palavras, letras móveis, leitura de sílabas ( juntar e formar palavras)  leitura de  palavras. Contar nº de letras e sílabas

 Pesquisar primeiro as brincadeiras preferidas e  depois  as brincadeiras da     Cultura africana. ( escrita e leitura). Letras iniciais, nº de sílabas e letras. Escrita de palavras e frases/textos. Descrever uma brincadeira.

 

·         Brincadeiras africanas

            Pular corda

            Barra manteiga

            Elástico

            Pega-Pega

            Chicotinho-queimado

            Lista de palavras que iniciam por P= pega-pega, pular–corda.

           Texto instrucional, que ensina a brincadeira.

 

·        

 

  • O que trouxeram da Cultura Africana para o Brasil?
  • Brincadeiras
  • Músicas, danças e luta.
  • Artes
  • Mitologia Africana
  • Comidas
  • Palavras de origem africana
  • Instrumentos musicais


·         Pesquisa sobre lutas, músicas e danças da cultura africana      

 

            Lutas africanas

            Livro literário: “ A  capoeira”

            Capoeira

            Texto informativo

 

 

·         Músicas e danças

            Livro literário: Jongo ( poesia  e texto informativo) e Maracatu (poesia e texto informativo), texto informativo sobre a dança do coco. 

            Jongo ( pai do samba)

            Samba

            Dança do coco

            Maculelê

            Maracatu

            Texto da música ( poesia)

           Texto informativo sobre a dança do coco.

 

            D= dança

            Lista de palavras que iniciam por D

 

·         Arte Africana

            Livro literário e texto informativo:

            Máscaras ( texto informativo)

            Pinturas tribais

            M de máscara ( lista de palavras)


·         Mitologia africana ( histórias dos orixás)

            Livro literário: Omo-Oba – Histórias e princesas, lendas e fábulas  Textos      coletivos.

            Oxum

            Iemanjá

            Iansã

 

 

·         Fábulas com  animais.

·         Livro literário:

            Escolher uma letra/fonema. (lista de palavras)

 

·         Palavras de Origem africana

·         Pesquisa. Livro literário:

            Cafune, moleque....

            Escolher uma palavra. Lista de palavras que inicia com a letra.

 

·         Instrumentos Musicais

            Livro literário:

            Texto descritivo:

            Coco

            Tambor ( atabaque)

            Chocalho ( afoxé)

            Cuíca

            Agogô

            Berimbau

            Pandeiro

            Reco-reco

             Confecção de instrumentos e bandinha.                     

 

            T= tambor ( lista de palavras).

 

            Comidas

            Acarajé

            Vatapá

            Caruru

            Feijoada ( criada pelos negros escravizados no Brasil).

 

            V= vatapá ( lista de palavras).

            Receita de uma comida

 

              Pesquisa de Notícia sobre racismo

              Discussão

              Produção de texto coletivo e individual


              Produção de Convite para a  Festa Junina                

 

Recursos Materiais:

 Papel 40kg, tinta, pincel, lápis de cor, color set, canetinha, lápis de cera, tesoura, cola.

 

 

 


Avaliação:

 

 


 Os Níveis Estruturais da Linguagem Escrita Pesquisados por Emília Ferreiro

 

            Ao pesquisar como a criança reconstrói o sistema de escrita, ao se apropriar dessa linguagem, Emília Ferreiro observou quatro níveis de hipóteses: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético.

A orientação para se realizar o diagnóstico de escrita, é que se escrevam quatro palavras do mesmo campo semântico (animais, frutas, partes do corpo...) e uma frase, às quais sejam nesta ordem: uma polissílaba, uma trissílaba, uma dissílaba e uma monossílaba e uma frase relacionada a uma das palavras, no entanto não realizei assim, pois são turmas de  vinte e cinco alunos e muitas crianças demoram para escrever.   Para realizar a sondagem com a turma toda, é necessário umas duas semanas. São formados grupos de atividades diversificas (desenho, massinha, mesa, jogos, livros, mesa de atividade escolar...). Chamo seis crianças na mesa de atividade escolar, primeiro desenham e depois chamo individualmente para escrever. Inicio com o tema sobre a “Identidade” e o “Corpo”, por isso as palavras são relacionadas a esses temas. No início do ano peço primeiro para desenharem o que gostam e não gostam e depois para deixá-las bem à vontade peço para escreverem do seu jeitinho,  digo que não tem problema se não sabem, pois quero saber o que já sabem sobre a escrita para ensiná-las. Então elas escrevem a vontade, sem bloqueios.

Depois das crianças escreverem é necessário pedir que leiam. No nível pré-silábico, elas passam o dedo direto na palavra, no nível silábico elas leem, de acordo com o número de sílabas. Se a palavra tem três sílabas, a criança irá ler colocando o dedo na letra que corresponde a cada sílaba. Ás vezes ela pode colocar quatro letras, porém no momento de ler ela irá ler até a terceira letra, pois a palavra tem três sílabas.

 No final deste livro estão os anexos com as atividades dos portfólios das crianças, às quais demonstram intervenções e atividades pedagógicas que atuam na zona de desenvolvimento proximal dos alunos, isto é de acordo com as hipóteses de escrita que estes apresentam em determinado momento do processo de leitura e escrita. A seguir as características de cada nível psicogenético pesquisado por Emília Ferreiro e a didática para cada nível de escrita, tendo como base teórica a autora Esther Pillar Grossi.

 

 

 

·         Nível pré-silábico

 

                                    A hipótese pré-silábica se subdivide em duas hipóteses: pré-silábica I e pré- silábica II.

 

·         Características:

·         Pré-silábico I: é uma fase em que a criança ainda não diferencia desenho e escrita. Para ela o desenho é uma forma de escrita (fase icônica). Algumas crianças estão na fase das garatujas (rabiscos) e desenhos circulares, porém a criança sabe exatamente o que quer significa seu rabisco ou desenho circular, como por exemplo:   um círculo pequeno é ela mesma e um círculo grande, a mamãe. Outras apresentam desenhos mais definidos, como: casa, sol, carro...  Também imitam a escrita, desenhando ondinhas (letra cursiva) ou tracinhos (letra de forma), ou pseudoletras (símbolos que fazem alusão a letras). Elas observam atos de leitura e escrita e imitam esses atos, tentando grafar as letras.

·          Na hipótese desses alunos, somente se lê figuras, imagens e fotos, para elas é impossível se ler com letras.

·         Ex: o desenho do Pikachu representando o nome do desenho. (Figura 2.1)

Imitação da escrita com ondinhas (Figura 2.2)

 

·         Pré- silábico II: neste nível já utilizam letras para escrever palavras, porém a criança não relaciona grafia à pronúncia (grafema\fonema) e escrevem quantas letras acharem necessário.

·         Apresentam realismo nominal (quanto maior o objeto, maior o número de caracteres). Ex: a formiga é pequena, então tem poucas letras, a baleia é grande, então tem muitas letras.

·          Apresentam a hipótese  que  uma palavra tem que ter no mínimo três letras, pois palavras com duas ou uma letra não é palavra e não pode ser lida.

·         Muitas usam as letras do seu nome e mudam apenas a ordem, pois em sua hipótese palavras diferentes não podem ser iguais.

·         Escrevem números e letras, pois não distinguem suas funções, que um texto é escrito com letras e os números servem para contar e outras funções, por exemplo.

·         Exemplo: R.  começa a escrever o nome com as letras de forma espaçada em todo o espaço da folha. As letras se misturam com ondinhas e traços, uma imitação da escrita (no nível pré-silábico 1). Seria uma transição entre o níveis pré-silábicos 1 e  2. (Figura 2.3)

 

Exemplo do nível pré-silábico 2:  L. já sabe que tem que usar letras para escrever. AQDPAM= DESENHAR. (Figura 2.4)

 

 

·         Nível silábico

·         Características:

 

·         Percebe a relação entre a oralidade e a escrita (a pauta sonora, de que cada vez que se abre a boca sai uma sílaba).

 

·         Usa uma letra para cada sílaba.

 

·         Pode ou não fazer uso do valor sonoro (vogal ou consoante).

 

·         Determina o mínimo de três letras para ser considerada uma palavra. Em sua hipótese, é impossível escrever e ler palavras com duas ou uma letra.

·         Exemplo: DEGM= TELEVISÃO ( silábico sem valor sonoro). (Figura2. 5)

KBA= CABEÇA (silábico com valor sonoro) ( Figura 2.6)

 

P.S: Muitas vezes ocorrem conflitos de passagens entre um nível e o outro, como um conflito de passagem entre os níveis pré-silábico e silábico, pois é intrínseco ao processo de ensino-aprendizagem que ocorram conflitos que desequilibram as hipóteses formuladas, ocorrendo progressos e recuos.

 

·         Nível silábico-alfabético 

·         Características:

·         Conflito de passagem entre os níveis silábicos e alfabéticos.

·         Ora compõe sílabas, ora não compõe na mesma palavra.

·         Faz maior uso de consoantes        Acreditam que algumas consoantes se bastam para a composição da sílaba. Ex: B= BE

Ex: PEA= PERNA (Figura 2.7)

 

·         A hipótese silábico-alfabética não é um nível definido, mas um conflito de passagem entre níveis.

 

       A hipótese silábico-alfabética é na realidade um conflito de passagem, pois este nível não encerra atributos de uma estrutura e, portanto não é um nível psicogenético (Grossi, 1990, p.53). Na realidade a criança já está no nível alfabético de escrita, no entanto há crianças que estão em meio há um processo, estão em conflito psicogenético e  ora escrevem na hipótese silábica, utiliza uma letra para cada sílaba, ora, escrevem alfabeticamente, relacionando grafema/fonema, escrevendo a sílaba na forma convencional, pois o processo de aquisição da escrita alfabética é um processo em que há progressões e recuos e, portanto conflitos que não devem ser delimitados com um nível ou estágio. 

      Algumas, já estão praticamente alfabéticas, mas às vezes escrevem algumas sílabas no nível silábico, porém, quando mediamos perguntando que vogal ou consoante falta na palavra, a resposta vem muito rápida, pois estas crianças já leem. A maioria das crianças que estão nessa hipótese não lê ainda e confunde o som de várias letras, pois não relacionam o som de algumas consoantes. Precisamos intervir em suas hipóteses para que elas leiam.

 

 

·         Nível alfabético

·         Características:

·         A hipótese alfabética parece ser um fim de um longo trabalho, mas é o começo de mais uma longa fase.

·         Escreve compondo sílabas foneticamente corretas;

·         Desconsideram a segmentação entre palavras;

·         Hipercorreção: exagera no uso de acentos e pontuação.

·         Ex: PEDIO = PRÉDIO \ A  CASA  DO  INDIO   É  A  OCA. (Figura 2.8)

FIGURA 2.9. Exemplo de escrita no nível alfabético. Logo que o aluno F. G.  progrediu para o nível alfabético de escrita em 22\02\2019 no 1º ano.

FIGURA 2.10 Exemplo de um texto no nível alfabético da aluna A. C. em 05\12\2013 no 1º ano.

 

2.3 Intervenções pedagógicas e propostas de atividades de acordo com os níveis conceituais de escrita:

 

     Nestas atividades as crianças sentam em duplas ou em grupos de seis alunos que apresentam níveis conceituais de escrita próximos, pois se forem níveis de aprendizagem muito distantes não haverá mediação na zona de desenvolvimento proximal, tais como: pré-silábicos com silábicos sem valor sonoro e com valor sonoro e silábico-alfabéticos com silábicos com valor sonoro e  alfabéticos.

 A professora questiona e as crianças dialogam entre si suas hipóteses. Elas refletem sobre a aquisição da escrita alfabética. O diálogo e troca de conhecimento são fundamentais para o avanço das crianças no  processo de ensino-aprendizagem. 

Apesar de serem propostas atividades para cada nível conceitual, não quer dizer que as atividades devam ser diferentes, podem ser as mesmas, no entanto as intervenções  irão ser de acordo com o nível conceitual da criança, atuando na zona de desenvolvimento proximal. As propostas de atividades são propostas em dois grupos, unindo-se os níveis próximos de escrita.

 Para crianças em níveis silábico-alfabéticos e alfabéticos, pode-se pedir para em uma atividade de autoditado que elas escrevam os nomes dos desenhos e para crianças em níveis pré-silábicos e silábicos, que elas escrevam a letra inicial. Em uma cruzadinha as crianças em níveis pré-silábicos e silábicos podem consultar um banco de palavras e as crianças em níveis silábico-alfabéticos e alfabéticos não serão necessários esse recurso.  Os silábico-alfabéticos e alfabéticos podem ler (poesia, cantiga, parlenda...) e os que estão em níveis pré-silábicos e silábicos, podem acompanhar a leitura junto com a professora, circulando a palavra pedida, reconhecendo-a  através da letra inicial e final e   através da memorização , pois  são palavras destacadas e colocadas no alfabeto ou em listas de palavras, às quais foram escolhidas pela turma para estudo de algum tema das áreas de Ciências Naturais ou Sociais.

 

 

·         Didática para os níveis pré-silábicos de escrita (níveis: I e II)

 

·         Dividimos em um esquema básico em três tipos de intervenção que ocorre
forma concomitante:

 

·         Palavras\sílabas

·         Associação palavra x objeto.

·         Memorização global de palavras.

·         Análise de letras nas palavras.

·         Conscientizar que existe a pauta sonora na palavra (sílabas).

 

 

·         Letras

·         Aspectos sonoros: através de  iniciais de palavras significativas.

·         Aspectos gráficos (Nesta hipótese de escrita, as crianças escrevem com a letra de forma maiúscula, por razões que irei relatar posteriormente, mas mostramos também a letra de forma minúscula e cursiva).

·         Distinção entre letras e números.

                                    

 

·         Textos

·         Aspectos semânticos: discurso oral x  texto escrito, imagem- escrita, suportes de texto.

·         Aspectos gráficos: de letras e de palavras, distribuição espacial dos textos.

 

                                                                              (PILLAR GROSSI, 1990, P.120)



 

 

 

·         Didática para crianças em nível silábico de escrita

 

·         Palavras\ sílabas
Ênfase sobre a análise da primeira letra no contexto da primeira sílaba.
Contraste entre palavras memorizadas globalmente e a hipótese silábica: contagem de letras, desmembramento oral de sílabas e hipóteses de repartição de palavras escrita.

 

·          Letras
Reconhecimento do som das letras pela análise da primeira sílaba de
palavras.

·         Prosseguimento do estudo das formas e da posição das letras.

(Nesta hipótese de escrita, as crianças escrevem com a letra de forma maiúscula, por razões que irei relatar posteriormente, mas mostramos também a letra de forma minúscula e cursiva).

 

·          Textos
Uso preferencial de textos  cujo conteúdo já está memorizado de antemão, para leitura.
Proposição de localização de qualquer palavra no  texto, incluindo verbos e partículas pequenas como artigos, proposições etc.

                                                             

                                                                                              (PILLAR GROSSI, 1990, P.160)

 

·         Propostas de atividades pedagógicas para alunos com hipóteses pré-silábicas e silábicas de escrita

 

·         Atividades com nomes dos alunos.

·         Leitura global dos nomes. 

·         Atividades com as letras iniciais e finais dos nomes dos alunos.

·         Fazer a preguicinha com nomes dos alunos, mostrando uma letra de cada vez até que a criança consiga descobrir de que quem é o nome comparando as outras letras que estão no meio do nome.

·         Todo dia apresentar o alfabeto da sala. É importante cantar uma música do alfabeto, pois é lúdico e as crianças aprendem mais com música, por ser significativo. 

·         Confeccionar um alfabeto com nomes  dos alunos e palavras significativas de acordo com os temas de interesse das crianças.

·         Bingo com nomes.

·         Contar número de letras.

·         Contar número de sílabas e ver qual é o nome que tem mais sílabas, quem tem mais ganha. Associar cada letra a um palito.

·         Atividades com letras iniciais das palavras significativas sejam elas vogais e consoantes.

·         Completar nomes e palavras significativas com letras e sílabas iniciais.

·         Completar palavras com as vogais iniciais e as que faltam nas sílabas.

·         Pedir  pesquisa sobre  o que inicia com as letras do nome.

·         Pedir pesquisa sobre rótulos que já sabem ler.

·         Utilizar textos  como a  parlenda: “Macaco foi à feira” e destacar (envolver) a palavra “macaco” (reconhecimento pelas letras iniciais e finais e memorização global da palavra). Colocar no alfabeto palavra associada à figura.  Será um contraste com a hipótese silábica e a palavra memorizada, fazendo a criança refletir sobre sua escrita. O mesmo se faz utilizando os nomes dos alunos, que são palavras significativas.

 

·         Relacionar outros nomes que iniciam com "M" de Maria, por exemplo. Destacar letra e sílaba inicial. As sílabas nunca são isoladas. Crianças em níveis pré-silábicos e silábicos apresentam  muita dificuldade em  compreender sílabas isoladas e sem contexto.

·         Fazer a brincadeira da barquinha. Combinar que na barquinha só poderá levar coisas que começam com o som de “M” de Maria, por exemplo, e cantar:

- Minha barquinha vai carregadinha de... Ir passando a barquinha de dobradura e as crianças vão pegando e falando: macaco, morango, melancia, mamão, minhoca... Pode também perguntar como faz “MA” de Maria? Como faz “MI” de minhoca? Escrever a sílaba e mostrar! Vamos carregar na barquinha o que mais começa com “M” de “MARIA” e “MACACO”?                                         P. S: é importante ter um quadro branco pequeno ou folha de papel na rodinha para escrever os relatos dos alunos.

·         Atividades com textos coletivos (descrição da nova amiga da sala /boneca feita pelos alunos,  texto instrucional de alguma brincadeira, relato de um passeio, receita) em que as crianças relatam o texto  e o professor é o escriba, depois de certo tempo elas mesmas querem escrever nos cartazes.  Elas gostam muito e até disputam para escrever. 

·         Cruzadinhas. Atividade para crianças na hipótese silábica com consciência sonora, pois de acordo com sua hipótese (uma letra para cada sílaba), irão sobrar quadrados. A criança muitas vezes pede auxílio à professora ou a um aluno alfabético. A professora a fará refletir com perguntas e geralmente a própria criança relaciona a letra que está faltando e vai caminhando para o nível silábico–alfabético ou alfabético.

·         Escrever uma lista de palavras de um tema ou projeto trabalhado, junto com as crianças e perguntar que letra e sílaba inicial começam. Escrever essas sílabas iniciais em vermelho. Exemplos: personagens de uma história, animais mamíferos. Essas palavras serão palavras estáveis.

·         Realizar atividade de leitura em relação à lista de palavras de um tema trabalhado (palavras estáveis) para ler pela memorização global e letras iniciais e finais. Exemplos de atividades: recortar os nomes dos personagens da Bela e a Fera e colar abaixo das figuras, ler os nomes dos alunos e ligar as fotos destes, ler duas palavras e circular ou pintar aquela relacionada ao desenho, ler e desenhar.

·         Parear as letras  (igual com igual), usando as letras móveis, consultando a lista de palavras da sala. Ex: personagens da história: “Bela e a Fera” e nomes dos alunos.

·         Histórias (textos narrativos). Recontar e reescrever essas  histórias na forma de textos coletivos.

·          Leituras e textos coletivos com outros gêneros textuais, que surgirem de acordo com os temas ou projetos trabalhados, como: bilhetes, convites, textos informativos ( de pesquisa), etc..

·         Atividades em que as crianças percebam a função dos números, tais como: calendário (diariamente) contagem dos alunos (diariamente), relação/quantidade numeral, através de parlendas  e músicas como: “A galinha do vizinho bota ovo amarelinho” e “Indiozinhos”.

·         Rotina da sala  com figuras e palavras (pode usar um relógio de madeira e ir mostrando as horas das atividades). As figuras são necessárias, pois muitas vezes existem crianças autistas e com outras necessidades  educativas especiais.

·         Desenho e escrita espontânea (hipóteses de escrita) sobre estas listas de palavras. 

·          Realizar as atividades com a organização da sala em grupos de atividades diversificadas: jogos de alfabetização, de matemática, de construção (lego, quebra-cabeça, blocos para formar casinhas, prédios, pontes, cidades...), área de dramatização, modelagem ( massinha, argila), pintura ( tinta guache, lápis de cor , de cera, canetinha...),  recorte e colagem, grupo das atividades escolares, cantinho da leitura.

·          Atividades as artes plásticas, música, dança e teatro, mantendo a ludicidade na realização das atividades.

·          Ter um cantinho da leitura com diversos suportes textuais, como: livros de histórias, livros de pesquisa, revistas, jornais, cantigas, parlendas...

·         Utilizar os computadores da escola como mais um recurso de aquisição da escrita alfabética e ortográfica e realizar pesquisas sobre os temas dos projetos trabalhados.

·         Utilizar filmes e documentários da internet como mais um recurso no processo de ensino-aprendizagem.

 



·         Didática para  crianças no nível silábico-alfabético de escrita

 

       O nível silábico-alfabética é na realidade um conflito de passagem, segundo Pillar Grossi (1990, p.53), pois este nível não encerra atributos de uma estrutura e, portanto, não é um nível psicogenético.  As crianças estão em meio há um processo, estão em conflito psicogenético e  ora escrevem na hipótese silábica, utilizando uma letra para cada sílaba, ora, escrevem alfabeticamente, relacionando fonema\grafema, escrevendo a sílaba na forma convencional, pois é um processo em que há desequilíbrios cognitivos. Em minha experiência em sala de aula, observo dois tipos de crianças em níveis silábico-alfabéticos: aquelas que estão mais para o nível silábico, pois relacionam o som de poucas consoantes e ainda confundem o som de algumas, escrevendo algumas vezes letras coringas, devido a não relacionarem o som de determinada consoante e aquelas que já relacionam o som de mais consoantes, apresentando maior consciência sonora de consoantes  e já apresentando um processo de maior fonetização da sílaba, que com uma pequena mediação da professora, pedindo para a criança ler e perguntando que letra está faltando na sílaba , ela já responde, pois como já citei apresenta maior consciência sonora das letras.

            Ainda é necessário o trabalho com a relação fonema/grafema de letras e sílabas e a leitura de sílabas das palavras (iniciais, medianas e finais) e pedir sempre que leiam o que escreveram, pois a própria criança irá perceber a incompletude de sua hipótese. Proponho realizar atividades com cruzadinhas, pois para a criança neste nível de escrita, as palavras sempre terão menos letras do que realmente tem. Ela perceberá que sobrarão quadradinhos e a professora irá pedir para ler, então ela perceberá que está faltando letra e a professora irá mediar, perguntando que som de letra ela está percebendo. No nível silábico-alfabético, também se pode intervir pedindo a criança para contar o número de letras e sílabas das palavras. O uso de letras móveis e sílabas móveis, também são atividades para este nível, pois podem mover as letras com a mediação da professora, colocando a letra que está faltando. A leitura de sílabas móveis para formar palavras, também auxilia no desenvolvimento da leitura das sílabas.

            O incentivo a leitura de livros de diversos gêneros textuais é o mais importante nesta fase. Muitas vezes a leitura ainda é pausada e lenta, por isso é indicado livros com textos curtos ainda ou o adulto e até mesmo um colega lê uma página e a criança lê outra, pois a criança está começando do a ler, estando em um período de fonetização da sílaba e às vezes ela se cansa. Algumas crianças já começam a ler de forma fluente e outras vão adquirindo a leitura fluente com a prática de leitura, quando mais leem mais elas vão lendo com maior rapidez e compreensão de textos. É importante desenvolvermos atividades que envolvam a compreensão e a interpretação de diversos gêneros textuais, pois ler não é só decodificar.

            Os textos apresentam todos os tipos de sílabas (canônicas e não canônicas) e as crianças vão aprendendo a ler, enquanto leem. Não há textos cartilhados sem sentido, como no método silábico, que iniciam com uma gradação das sílabas canônicas (simples, tipo consoante /vogal) e depois para as sílabas não canônicas (complexas, com encontros consonantais, dígrafos, sons nasais etc.). Na realidade essa complexidade é pensada pelo adulto, pois as crianças neste nível de escrita podem perfeitamente com as informações da professora, irem percebendo certas regularidades e irregularidades ortográficas de nossa língua, se for  informada em momentos de produções de textos coletivos, listas de palavras e leitura de gêneros textuais.

 

 

 

 


 

·         Didática para  crianças no nível alfabético de escrita

         Quando as crianças avançam para o nível alfabético, estas começam a ler de forma convencional, umas silabando e outras de forma fluente. É necessário propormos muitas atividades com leitura para que desenvolvam a fluência e a compreensão dos textos. Neste nível as crianças aglutinam as palavras na frase (quando as crianças escrevem várias palavras emendadas), assim como segmentam as palavras (separam as palavras em sílabas). Muitas vezes as crianças não separam as palavras na frase, porque pelo ritmo e entonação da voz, elas acham que está tudo junto. Temos que falar para a criança que na palavra as sílabas (pedacinhos) estão juntas e que as letras estão juntas.  Mostrar que na frase uma palavra fica longe da outra e falar que colocamos o espaço de um dedinho entre uma palavra e outra. Uma das maneiras é mostrar a criança que quando dá para colocar uma palavra entre duas que estão juntas, ela tem que separá-las. Por exemplo: “Ameninaestácomfome” ou dizer que a frase é composta por palavras e que terminou o pensamento, terminou a frase, então coloca ponto final.

 Mediar, perguntado para a criança:

            -“MENINA” começa com  “A”? A letra é “A” é palavra? O “A” acompanha a palavra, fica longe. Menina começa e termina com que letra?

            -“MENINA” é uma palavra? Pedir para falar “MENINA” e juntar as sílabas no dedo, para a criança perceber que na palavra as sílabas são juntas. 

            - A palavra “ESTÁ” é a mesma que “MENINA” ou é outra palavra?

            Certas classes gramaticais, como artigos definidos, indefinidos e pronomes acompanham as palavras. Quanto às segmentações, proponho que a criança leia o que escreveu e enquanto lê, ligo as sílabas com lápis, mostrando que na palavra as sílabas são juntas. Proponho que se faça este tipo de intervenção no quadro coletivamente.

           No nível alfabético as crianças escrevem de forma fonética, isto é, a sua escrita é relacionada ao som que ouvem e então enfrentam as questões ortográficas. Geralmente o número de fonemas é igual ao número de letras. Por exemplo: /o/v/o, tem três letras e três fonemas. Já na palavra “chuva”, isso não ocorre, porque o dígrafo “ch” representa o som do /x/, apresentando quatro fonemas /x/u/v/a e cinco letras. A criança começa a descobrir questões que a colocam em dúvida se palavra é com “x” ou “ch”, pois tem o mesmo som. Começa a pensar em questões de que existem letras que representam vários sons. A letra “x” pode ser representada pelos sons das letras e dígrafos:  ch, z, x, s e ks . Como por exemplo: xadrez, exame, xale, excursão, táxi. Nesta última palavra o "x" é dífono, isto é , simboliza o som das duas letras, que estão em negrito (/t/á/k/i/s/i). Assim como, um mesmo fonema pode representar o som de várias letras. Por exemplo: O fonema /z/, pode ser representado pelas letras: s, z, e x. Como por exemplo: asa, azar, exame.

            É necessário enfatizar os grupos de dígrafos (ch, nh, lh, rr, ss, etc.), entre estes aqueles que representam vogais nasais ( an, en, am, em, etc.), encontros consonantais (br, cr, dr, bl, cl fl, etc.), encontros vocálicos orais e nasais , sem ainda ser necessário que as crianças classifiquem com nomenclaturas esses encontros. Separações e junções de sílabas, acentuação e pontuação. Em relação ao ensino da gramática, como verbos (ações), nomes próprios, comuns e coletivos (substantivos) palavras que dão características e qualidades aos nomes (adjetivos), sinônimos/ antônimos, plural, feminino/masculino e aumentativo/diminutivo, é necessário trabalharmos na produção textual, pois cada vez que produzimos e revisamos um texto, fazemos escolhas linguísticas- acionando nosso saber gramatical. O estudo dos aspectos gramaticais precisa ser visto como um instrumento por meio do qual o aprendiz poderá aperfeiçoar o uso que já faz da língua, melhorando sua capacidade de compreender e produzir textos em diferentes situações de comunicação oral e escrita. Existem, basicamente, dois tipos de atividades de reflexão sobre a linguagem que podem ser realizadas: as epilinguística e as metalinguísticas.

         Essas atividades, no entanto, diferenciam-se quanto aos objetivos a que visam atingir. Uma está mais ligada aos recursos empregados em situações de interpretação e produção de textos, e a outra, à descrição dos elementos linguísticos.

           De acordo com Geraldi (2002, p.23-25), as atividades epilinguísticas resultam de uma reflexão que torna os próprios recursos expressivos como seu objeto, enquanto as atividades metalinguísticas são aquelas que tornam a linguagem como objeto não mais enquanto reflexão vinculada ao processo interativo, mas conscientemente constroem uma metalinguagem sistemática com a qual se fala sobre a língua.

        Não é proibido empregar nomenclaturas gramaticais, nesse caso mais para o 2º e 3º ano. O que não se deve fazer é sobrecarregar o aprendiz com uma nomenclatura excessiva, descontextualizada e sem função, justificada pela tradição de apresentá-la. Devem-se apresentar ao aprendiz apenas os termos fundamentais para abordagem dos conteúdos, a fim de facilitar a comunicação nas atividades de reflexão sobre a língua.

Podemos mostrar às crianças as regras ortográficas, porém ressaltar que não existe regra para tudo, por tanto quando temos dúvidas utilizamos o dicionário e a internet para correção e conhecimento do significado das palavras, além de muita leitura, pois assim gravamos como se escrevem muitas palavras.

      No nível alfabético, as crianças realizam a transição da letra de forma para a letra cursiva, além de atividades para o uso apropriado da letra maiúscula e minúscula (letras maiúsculas são usadas em nomes próprios e inícios de frase e minúsculas em nomes comuns).

       As atividades devem priorizar bastante a produção de textos que trabalhem a estrutura destes conforme o gênero textual: textos narrativos, poesias, textos informativos, cartas, bilhetes, convites, etc. É importante que as crianças aprendam a realizar textos com coesão, criatividade, desenvolvimento (início, meio e fim), pontuação e palavras escritas de forma ortográfica. Devemos realizar a revisão dos textos, intervindo individualmente e mostrando com lápis as segmentações de palavras, aglutinações de palavras na frase, repetição de palavras, questões ortográficas e pontuação. Proponho revisar coletivamente o texto de algum aluno para todos irem participando e aprendendo.

            É importante sempre avaliarmos a criatividade e  a coesão dos textos dos alunos, elogiando suas produções para os estimularem ainda mais. Explicar que se quisermos mostrar nossas produções para as pessoas, temos sempre que ler e reler nossos textos, corrigindo-os, para que fiquem compreensíveis para as pessoas que irão ler.

          Devemos realizar momentos de contação de histórias e depois promover conversa sobre esta. Estimular a leitura de livros do Cantinho de Leitura da sala ou da Biblioteca da escola, levando os livros para casa e pedindo que desenhem e escrevam sobre a história (parte da história que mais gostaram ou um resumo) em um caderno de meia pauta sobre a história. Em uma parte as crianças desenham e onde tem as linhas escrevem. Realizar rodas de leitura, para as crianças contarem sobre os livros que levaram para casa.

            Realizar com regularidade leitura coletiva e individual. Os alunos leem juntos um texto no cartaz ou cada um lê o seu na folha.  Um aluno começa a leitura e outro continua onde o outro parou. Neste caso devemos oferecer a mesma história para todos.

            Proponho que as atividades do ciclo de alfabetização sejam realizadas com projetos interdisciplinares com temas de interesses das crianças, temas do conhecimento social (História e Geografia ) e do conhecimento natural ( Ciências), com atividades de matemática que sejam relacionadas ao cotidiano e ao projeto desenvolvido.

            Sempre associar as atividades de aquisição da escrita alfabética e ortográfica, leitura e produções de textos, atividades de Artes Plásticas, como: desenhos, dobraduras, pintura com guache com releitura de obras de artes, recorte e colagem com diversos tipos de materiais, criação de brinquedos e objetos com materiais recicláveis... Realizar atividades com Artes Cênicas, fazendo uma peça de uma determinada história e também com dança e música, como cantigas de roda, música clássica, músicas de Vinicius de Moraes, da cultura brasileira... 

 

 

 

·          Propostas de atividades pedagógicas para crianças nos níveis silábico-alfabético e alfabético de escrita:

 

·         Ditados e autoditados de palavras com sílabas simples complexas e de uma frase.

 

·         Tipos de ditados: 

·          O ditado tradicional de palavras e uma frase. A professora dita e os alunos escrevem, porém é necessário esperar as crianças escreverem e neste tipo de ditado pode haver uma interação, com os alunos expressando as suas hipóteses  de escrita e os outros ajudando. É necessário fazer duplas por níveis de escrita. Exemplo: pré-silábicos com silábicos sem valor sonoro e com valor sonoro, silábicos com valor sonoro com silábico-alfabéticos e silábico-alfabéticos com alfabéticos. Estes ditados podem ser de palavras que iniciam com o som da mesma letra ou palavras de um mesmo campo semântico de algum projeto trabalhado. Exemplo: nomes de dinossauros carnívoros ou palavras que iniciam com o som da letra “D” de dinossauro.  O último ditado pode ser uma frase.  Depois que as crianças escrevem a professora vai passando pelas duplas e mediando suas hipóteses e depois escreve algumas palavras e frases de acordo com as hipóteses de alguns alunos e vai fazendo perguntas para as crianças refletirem sobre a escrita. Não é necessária uma grande quantidade de palavras, pois se torna exaustivo para a professora e os alunos. O mais importante é que o ditado seja um aprendizado em relação à escrita de palavras e frases com sílabas simples e complexas e seja um progresso para os alunos com todos os níveis de escrita.

·         Para alunos pré-silábicos e silábicos sem valor sonoro, pode falar somente para estes escreverem a letra inicial das palavras.

·         As duplas ou grupos de alunos com hipóteses de escrita diferentes, mas próximas, favorecem o aprendizado. Se colocarmos um silábico com valor sonoro junto com um silábico-alfabético, será uma dupla satisfatória para o aprendizado, pois o silábico-alfabético irá fazer o aluno com hipótese silábica perceber que a sílaba de determinada palavra  tem mais letras.

·          Continuar com atividades para completar com as letras e sílabas inicias. Principalmente completar com consoantes iniciais.

·         Os alunos ditarem a palavra, ao invés da professora.

·         O ditado para si mesmo de forma que o aluno pensa e escreve aquilo que quer escrever.

·         O ditado com adivinha e ilustração do aluno. Ex: a professora tem objetivo de ditar palavras que iniciam com o som da letra “M” e faz adivinhas de como é o objeto ou ser e a criança desenha e escreve o nome.

·              Atividades com sílabas móveis. Leitura de sílabas. Formar palavras com as sílabas. Completar palavras com sílabas iniciais, medianas e finais. Separar sílabas das palavras e ler. Juntar as sílabas, contar o nº de sílabas. Nos níveis silábico-alfabéticos e alfabéticos já se pode trabalhar com sílabas isoladas e sílabas medianas e finais nas palavras, pois estas atividades já estão na zona de desenvolvimento proximal de aprendizagem desses alunos. Atividades de palavras com sílabas complexas com mais constância do que nos outros níveis.  Lista de palavras com ortografia regular e irregular. Consulta de dicionário e no Google.   Ex: ce, ci, ç, ge, gi ,qua, que, qui, gua, gue, gui, rr (som forte), r(som brando), ss( som forte), s( som brando), Sons nasais: palavras com til/( ã ,ãs, ão, õe, ões), vogais seguidas de “m” ou “n” ( an, am, en, em, etc.). Plural de palavras que terminam com “m” (am, ans, em , ens). Regra ortográfica: “m”, antes de “p” e “b” e a maioria das palavras terminam com “m”. Antes de vogais escrevemos a letra h. Dígrafos: nh, lh, ch. Encontros consonantais ( br, cr, dr, fr, gr, pr, vr, bl, cl, fl, gl, pl, tl). Vogais seguidas de “L” ( al, el), vogais seguidas de “s” ( as, es) vogais seguidas de “ z”( az ,es). Sons do “x” (x=ch, x=z, x= s, x= ks, x= ss).         

·           Distribuição espacial do texto e orientação das frases.

·           Produção de textos e revisão destes. Trabalhar vários estilos discursivos, considerando a pontuação, ortografia, coesão textual e criatividade.   

·         Leitura de histórias para levar para casa, reescrever parte que mais gostou e recontá-las na roda (sacola da leitura).  

·            Forca.

·            Encontrar palavras dentro da palavra. Ex: SAPATO – PATO.

·            Trocar a primeira letra da palavra, mudando o sentido desta. Ex: GATO, RATO, PATO, MATO, SAPO, etc.

·         Escrever  mais palavras que tem determinada sílaba.

·          Ler e circular a mesma sílaba que tem em palavras diferentes.

·         Segmentar pequenos textos, como: parlendas, quadrinhas, poemas. Entregar textos com palavras juntas e pedir para as crianças escreverem com espaços entre as palavras. Antes é necessário que leiam.

·           Produzir textos ou frases a partir de atividades com  artes plásticas (recorte, colagem, dobradura, desenho, pintura, sucata, etc.)

·          Jogos e atividades que permitem a criança brincar e recriar com a linguagem (acróstico, rimas, entre outros).

·         Recontar uma vivência, reportagem ou passeio e produzir texto.

·         Transcrição de diálogos e descrições.

·          Transcrição de receitas, brincadeiras e piadas.

·            Produzir um jornal com reportagens.

·         Escrever uma história a partir de uma imagem ou do desenho da própria criança...

·         Recorte de figuras e palavras para montagem de álbum  ou dicionário.

·         Utilizar jogos de alfabetização diversos. Ex: Bingo de letras e palavras (nomes das crianças ou palavras de determinado campo semântico), jogo da memória (figura/palavra ou figura/letra), dominó (letra/figura ou palavra/figura). A escola pode comprar esses jogos ou podemos confeccioná-los com os alunos.   Escrever história a partir da sequência dos quadrinhos.

·         Classificação e seriação de palavras.

·          A leitura de palavras, frases e textos que as próprias crianças escreveram.

·         Leitura de revistas, bilhetes, convites  parlendas, cantigas, textos informativos de livros de pesquisas, narrativas (histórias de contos de fadas e de outros autores, como Ruth Rocha, Ziraldo, fábulas...), receitas, listas, jornal...

·           Leitura, interpretação e compreensão oral e escrita dos diversos gêneros textuais citados anteriormente.

·         Texto lacunado (completar palavras que faltam no texto), consultando banco de palavras ou o texto original.

·         Leitura de textos fatiados. Ler  frases ou versos, organizar e colar.

·          Pintar  espaços entre as palavras.

·           Organizar palavras de uma frase, após ler. Organizar de acordo com os numerais que estão nas palavras.

·            Envolver palavras nas frases e contar o número destas.

·            Cruzadinhas

·           Caça-palavras/ leitura de palavras e frases.

·             Textos enigmáticos (com  desenhos).

·          Produção de um livro coletivo. Cada uma escrevendo uma parte da história, livro da vida (escrita dos acontecimentos e projetos da sala), livro dos animais, dos dinossauros, dos planetas, receitas de alimentos saudáveis, livro de cantigas, de parlendas, livro de poesias, livro de um conto de fadas etc...   

·         Lista de palavras de acordo com o tema (campo semântico)

 

 

 

 

 


Cartazes que auxiliam a aprendizagem e organização da sala


















Alfabeto com Nomes das Crianças e Outras Palavras Significativas








Início do Ano
Mês de Fevereiro\2º ano
Nossa Identidade
Falando sobre os Nossos Sentimentos!
História: "O Monstro das Cores"





























Mês de Fevereiro\2ºano
Trabalhando com Máscaras de Emojs no Carnaval e Nossas Emoções!














O que queremos estudar no 2º ano?



Atividades Diversificadas



























Mês de Fevereiro\2º ano
 Tema: Realizando as Avaliações Diagnósticas 
(avaliações iniciais) dos Níveis de Hipótese de Escrita, Leitura e Matemática com o Tema: 
"Identidade"


Fevereiro
Isaac: nível de escrita: silábico-alfabético, praticamente não lia!







Matemática: relacionava quantidade\numeral até trinta, realizava adições e subtrações simples e com resultados acima de dez






Fevereiro
Ana Júlia: nível de hipótese de escrita pré-silábico, não lia!












Escrita sem cópia!



 Matemática: não relacionava quantidade\numeral até dez!



















































NOSSA CASA  E NOSSA FAMÍLIA NA CIDADE DE NITERÓI!



















DESENHO DA LOCALIZAÇÃO DA CASA E ESCRITA DO ENDEREÇO



PASSEIO NOS ARREDORES DA ESCOLA NO BAIRRO DE CHARITAS

























MAPA DE NITERÓI
AS CRIANÇAS LOCALIZARAM  E LERAM NO MAPA O BAIRRO DE CHARITAS, QUE MORAM E PINTARAM. TAMBÉM LOCALIZARAM OUTROS BAIRROS QUE CONHECIAM E O QUE TINHA NESSES BAIRROS! LERAM NO MAPA OS NOMES PEDIDOS!
ESCREVERAM UMA LISTA QUE ELES FORAM RELATANDO NO CARTAZ  E NO CADERNO!
 


OUTROS  MAPAS










HISTÓRIA DE NITERÓI




Também conversamos sobe o genocídio, morte de milhões de indígenas com a chegada ( invasão) dos  portugueses no Brasil e da morte de indígenas nas invasões dos franceses no Rio de Janeiro.


AS CRIANÇAS,  TAMBÉM DESENHARAM E ESCREVERAM TEXTOS INDIVIDUAIS SOBRE A HISTÓRIA DE NITERÓI, MAS NÃO TIREI FOTOS DESSES TEXTOS!


Alfabeto com Nomes das Crianças e Outras Palavras Significativas















 Outro Alfabeto da Sala com Figuras e cores diferentes para vogais , consoantes e letras estrangeiras. 
Também vamos mudando as figuras de acordo com 
os projetos trabalhados!



Mês de Abril
Projeto: Nossa Identidade Africana e Niteroiense

 Votação de qual projeto de História e Geografia as crianças queriam pesquisar! Ganhou o povo africano!



Início do Projeto: 
Começamos com a História: " O Cabelo de Lelê". Esta história foi o detonador do projeto!







Atividade de Artes sobre a história



Produção de texto ou frase sobre a história



Texto coletivo sobre o que sabiam da influência da cultura africana em Niterói e no Brasil, após a história: " O Cabelo de Lelê". Lelê pesquisou sobre a África para saber de onde veio o cabelo enrolado dela! Vamos pesquisar , também?


Algumas de Nossas pesquisas 
O que descobrimos sobre a influência da cultura  africana em Niterói e no Brasil?







Depois de socializar as pesquisas na roda de conversa, produzíamos os textos coletivos!

Escrevemos os significados das palavras no caderno pesquisando no dicionário e no Google!









Confeccionamos chocalhos e tambores com materiais recicláveis e fizemos uma bandinha na sala! Também vimos alguns instrumentos musicais usados na capoeira, como berimbau e o tambor.


                                      









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Também fizemos a interdisciplinaridade com a Matemática, a interação e as brincadeiras, desenvolvendo a atenção, a lateralidade, o equilíbrio,  a coordenação motora ampla, a memória...

Amarelinha africana


Chicotinho-queimado

Escravos de Jó


Terra e Mar


Pega cauda


Saltando feijão


Produção de texto instrucional sobre uma brincadeira



Gráfico das brincadeiras africanas e situações-problemas


Atividades Individuais sobre as brincadeiras africanas. Linguagem Escrita e Matemática

Gráfico das brincadeiras africanas e perguntas sobre o gráfico (situações-problemas)


Lista das brincadeiras africanas. Nomes das brincadeiras ( aquisição da escrita alfabética e ortográfica)



Votando, colando as tampinhas no gráfico e fazendo a leitura do gráfico de qual teve mais votos, menos votos, quantos votos a menos teve a brincadeira de amarelinha em relação a de pega-pega?






Dançamos a dança do Coco na Festa Junina da escola, também lemos um texto informativo sobre essa dança, além do texto da música e atividades de Artes.









                   





















CONVITE PARA A FESTA JUNINA







PESQUISA DE NOTÍCIA SOBRE RACISMO






LEITURA  E SOCIALIZAÇÃO NA RODA DE CONVERSA SOBRE AS PESQUISAS DE NOTÍCIAS SOBRE RACISMO





VÍDEO  DA  PESQUISA SOBRE RACISMO , LEITURA,  SOCIALIZAÇÃO NA RODA DE CONVERSA E TEXTO COLETIVO.

PRODUÇAO DE TEXTOS COLETIVOS  DE  NOTÍCIAS SOBRE RACISMO












TEXTOS INDIVIDUAIS DE NOTÍCIAS SOBRE RACISMO











HISTÓRIA SOBRE CAROLINA MARIA DE JESUS, CONVERSA SOBRE  O LIVRO,  RACISMO, SOBRE O FATO DE ELA GOSTAR DE LER E ESCREVER DESDE CRIANÇA , SER POBRE E NEGRA , FAVELADA E VIRAR UMA ESCRITORA DE SUCESSO E BEM SUCEDIDA! MUITAS CRIANÇAS SE IDENTIFICARAM COM A VIDA DELA!




DESENHO E PRODUÇÃO DE TEXTO SOBRE A HISTÓRIA























HISTÓRIA: " A GALINHA D'ANGOLA" E ATIVIDADES RELACIONADAS  A HISTÓRIA



































































LENDAS BRASILEIRAS
LEITURA, FILME E PRODUÇÕES DE TEXTOS















PROJETO: "CUIDAR BEM DO NOSSO MUNDINHO  AZUL"





































RECILCLAGEM DO LIXO  E MÉSICA DO PATINHO COLORIDO , QUE MUDAMOS PARA LIXEIRA COLORIDA















OFICINA COM MATERIAIS RECICLADOS! TRANSFORMAMOS OS MATERIAS EM BRINQUEDOS, VASOS, INSTRUMENTOS MUSICAIS E OUTROS OBJETOS CRIADOS PELAS CRIANÇAS!
























PASSEIO  E LIMPEZA DA PRAIA DE CHARITAS PARA NÃO POLUIR A NATUREZA!
































 

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